terça-feira, 28 de maio de 2013

CAPITALISMO X COMUNISMO

Raul Longo

Pouca gente tem paciência para ler e entender “O Capital” de Karl Marx. Eu não me considero suficiente para tanto e das vezes que tentei, entendi coisa ou outra. Mas divaguei na maior parte.

Maior parte do que li, e foi muito pouco. Afora publicações que continham trechos da obra, completo mesmo apenas um dos 4 densos e portentosos livros.

Infelizmente não conheci o Che Guevara, mas gostaria de perguntar como conseguiu ler e entender “O Capital” e ao mesmo tempo fazer revolução. Apesar de estudioso, Che não deve ter lido “O Capital” inteiro.

A Rosa Luxemburgo leu e quando quero entender alguma coisa do Marx, recorro a ela. Não sei se por ser polonesa ou por ter sido mulher, compreendo melhor a Rosa.

Apesar de ter escrito “O Capital” para explicar ao proletariado de todo o mundo como e por que meios o Capitalismo nos explora, infelizmente poucos de nós o entendemos em toda sua abrangência crítica ao sistema. Daí é que alguns governos se aproveitaram para dominar totalitariamente seus povos em nome do Comunismo, sem nada terem de comunistas.

Por sua vez os Capitalistas usaram os crimes sociais praticados por aqueles falsos comunistas para se apontarem como libertários. Uma ova!

Tiranos hipócritas praticaram muitos crimes fingindo-se de Comunistas, sim; mas não menos hipócritas nem menos tiranos os que justificaram as barbáries cometidas em todo o mundo, inclusive aqui no Brasil, dizendo combater o totalitarismo Comunista.

O verdadeiro Comunismo não é nem pode ser totalitário. Como o que tem de ser comum, pode ser exclusivo? Se for exclusivo, não é Comunista.

Já o Capitalismo, não tem jeito. É essencial que seja exclusivista.

O que é o Capital se não o acúmulo? E como todos podem acumular a mesma coisa? Não há meio! É ilógico, inviável e inexequível!

Essa história de que aqueles que acumulam Capital se tornam distribuidores do que acumularam, é conversa para enganar criança pequena ou adulto tolo. É preciso ser muito tonto para acreditar que apenas 10% (média europeia) ou 1% (média latino-americana) tenham de ficar cada vez mais ricos, para que haja alguma distribuição de riqueza?

Pode haver um raciocínio mais estúpido do que esse?!!

Aí vêm aqueles exemplos, muito comuns na mídia cotidiana, pintando o Capitalismo de rosa na divulgação da boa vida dos cidadãos da parte ocidental do Hemisfério Norte. E não aparece ninguém para avaliar dois aspectos simples, evidentes e gritantes:

Quem que mantém o consumismo irresponsável dos cidadãos dos países ricos? É só raciocinar um pouco: os estadunidenses poderiam ser tão gordos se os africanos não fossem tão magros?

A maior parte dos minérios utilizados pelas indústrias que enriquecem o Hemisfério Norte é levada da África. E todos os governos tiranos da África foram impostos pelos governos das nações do Hemisfério Norte.

Isso é uma evidência e não é preciso ler Marx para enxergá-la. É só não se deixar cegar e emburrecer pela mídia.

Mas há ainda uma realidade menos evidente, mais difícil de ser enxergada, porque escondida, omitida, não informada: existem pobres e miseráveis também no Hemisfério Norte. E não são poucos!

Segundo o US Census Bureau, o IBGE dos Estados Unidos, 58,5% da população daquele país entre 25 e 75 anos de idade viverá ao menos um ano abaixo do nível de pobreza. https://es.wikipedia.org/wiki/Pobreza_en_Estados_Unidos.  Ou seja, mais da metade da população do país que concentra os maiores acumuladores de Capital do mundo, por pelo menos 360 dias de sua vida passará fome.

Claro que não consecutivos, pois todo ser humano acaba morrendo se ficar esse tempo todo sem comer coisa alguma. É preciso encontrar algum resto de sanduíche jogado ao lixo pelo crasse merdia dos Estados Unidos ou do Brasil.

Obesos e untuosos pela fartura, lá como cá a crasse mérdia se sente feliz por pertencer aos 40% dos privilegiados que não passam fome um único dia e continuam ignorando as omissões e acreditando nas mentiras com que a mídia internacional, Hollywood incluída, embala seus sonhos pueris de meninos abobados.

Continuarão dizendo que Comunista é comedor de criancinha enquanto assistem pela TV ou leem nos jornais e revistas quanto o mundo Capitalista é elegante, fofo e aconchegante.

Sentindo-se assim tão seguro e protegido, claro que o crasse mérdia jamais lerá Karl Marx e não será por aí que poderá perceber que o sistema Capitalista não tem o menor interesse em sua condição de vida, tão descartável quanto o lixo que produz e sem o menor significado perante o objetivo único e exclusivo do sistema: o acúmulo de Capital.

Num rasgo de inteligência o crasse mérdia se defenderá lembrando que o sistema depende intrinsicamente de seu poder de consumo. E é verdade, sem o consumo da crasse mérdia  o Capitalismo vai a falência, assim como a mídia desaparece se não houver quem acredite em suas mentiras ou questione suas omissões.

Já que ler Marx não vai mesmo, envie o arquivo anexo para o crasse mérdia que você conhece. Por certo ele gosta de brincar de carrinho e quem sabe essas informações consigam que comece a pensar em alguma coisa a respeito do sistema que Marx analisou em “O Capital”. Ou pelo menos a desconfiar do que a mídia lhe anuncia. 

sexta-feira, 24 de maio de 2013

MARCHA CONTRA MONSANTO


São Paulo esta presente na Marcha Internacional Contra a Monsanto

Cidadãos inconformados com o uso de agrotóxicos e transgênicos e movimentos da sociedade civil organizada realizam no próximo sábado (25/05) a Marcha Internacional Contra a Monsanto, em São Paulo. A concentração começa às 12 horas no vão livre do Masp, na Av. Paulista.

Através do grito: “Fora Monsanto de nossos corpos e nossos campos!” os integrantes do ato pretendem informar os transeuntes sobre o veneno inserido nos alimentos produzidos pela empresa americana e mostrar que a sociedade brasileira também esta alerta e atuante na luta internacional por uma alimentação saudável que abrange mais de 25 países.

A Monsanto

A Companhia Monsanto é uma indústria multinacional de agricultura e biotecnologia americana, líder mundial na produção de herbicida glifosato, vendido sob a marca Roundup. O Brasil é o segundo país que mais compra produtos da Companhia, perdendo apenas para a matriz americana. Em 2012, a filial brasileira faturou R$3,4 bilhões no país.

A Monsanto contribui com o crescimento da fome e da miséria do mundo, ao concentrar os benefícios do comércio internacional de alimentos, na necessidade de uso de agrotóxicos e propaga doenças como inflamações na pele, problemas respiratórios, impotência, malformação fetal, depressão, lesão nos nervos, fígados e rins e câncer.

Carmen Sampaio
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Twitter: carmensampa

quinta-feira, 23 de maio de 2013

SÍRIA E LÍBANO


O fogo amigo dos sionistas brasileiros
Raul Longo

O que me escandaliza não é o Rui Mesquita -- que já foi. Atrasado, mas foi! -- ser judeu. Bob Civita é outro judeu e isso não me escandaliza em nada.

Não me escandalizam porque sei que apesar do trabalho conjunto entre judeus sionistas e os nazistas na II Guerra, nem todos os socialistas judeus foram exterminados e ainda tem muitos bons judeus espalhados pelo mundo para um dia se libertar o povo de Israel dos criminosos nazi-sionistas.

Também não me escandaliza os retardatários Rui e Robert serem sionistas. Pelo mundo afora os sionistas são mesmo os maiores detentores dos meios de condicionamento de massas. Judeu libertário dono de empresa de comunicação de verdade, se que existe, é raríssimo. Com perdão à má memória o Roberto Marinho, por exemplo, era judeu. Dizia-se católico, mas na hora de reportar os crimes nazistas do Estado de Israel contra os palestinos e árabes em geral se revelava sionista dos mais sinistros.

Católico para disfarçar a origem judaica ou por real conversão, também pouco importa, pois judeu não é etnia nem nacionalidade. É religião. A etnia é semita, como a de qualquer palestino e de todo o povo árabe, incluindo os hebreus. Já que foi forjado um país chamado Estado de Israel, digamos que Roberto Marinho era um descendente de israelitas que se dizia católico, mas pelos veículos de suas empresas de condicionamento de massas se assumia um autêntico sionista, com todas as mentiras e deturpações da realidade dos fatos, comuns ao sionismo.

Isso de alguém se assumir sionista deveria ser execrável, já que sionista e nazista são sinônimos com nacionalidades diferentes. Nazistas eram os sionistas alemães e sionistas são os nazistas israelitas que dizem seguir a fé judaica. Mas em Israel mesmo há muito rabino que contesta e diz que todo sionista é tão infernal e nocivo aos judeus quando foram os nazistas.

Então não é por acaso que os donos dos maiores conglomerados condicionamento de massas do Brasil: Organizações Globo, Editora Abril e O Estado de São Paulo apoiavam a Ditadura Militar, de franca orientação nazista.

Só aqui no Brasil é que se faz de conta que a Ditadura Militar não foi nazista, pois o resto do mundo inteiro reconhece e a Argentina assume que a ditadura militar lá deles foi nazista. Ainda agora, com a outra retardatária da Thatcher, um amigo inglês lamentou os bombardeios que seu país sofreu na II Guerra Mundial para depois vir a ser governado por uma nazista. E confirmou: “Tão nazista que era amiga do Pinochet”.

De fato, Pinochet negou a extradição de Walter Rauff que executava judeus através de uma frota de 20 caminhões de caçambas fechadas com pouco menos de 2 metros de largura por 6 de comprimento, conectadas ao cano de escape dos veículos para asfixia por gás. Requisitado para julgamento por crime contra a humanidade, Pinochet negou sua extradição.

Rauff também foi usado para espionar Fidel Castro, conforme noticiado pela revista alemã Der Spiegel. Em contrapartida o nazista Pinochet foi protegido pela inglesa Thatcher, também amiga dos sionistas que apoiaram todas as ditaduras nazistas da América Latina, inclusive a do Brasil que através dos Mesquitas, Marinhos e Civitas foi condicionada ao povo brasileiro.

Isso de que O Estado e o Jornal da Tarde tinham de substituir matérias por receitas e versões de Camões é balela. O Otávio Frias fazia a mesma coisa contratando colunistas e até editores de esquerda como o Abramo e o Amâncio, enquanto publicava foto e notícia de morto em resistência à prisão que só morreria dias depois, nas celas do DOI CODI.

Frias e Mesquitas conquistavam leitores passando por críticos de seus aliados da ditadura, mas nunca sofreram os mesmos atentados, sanções financeiras e pressões experimentadas pelos que eles mesmos chamavam de imprensa marginal: Pasquim. Ex, Movimento, Opinião, etc.

Portanto nenhum escândalo em a Veja, o Estadão ou o Jornal da Tarde e o jornal ou a TV Globo sempre denegrirem árabes e apoiarem o estado nazi-sionista de Israel, o que está muito claro na diferenciação que fazem ao noticiar alguma ação palestina contra Israel, sempre indicando como de autoria de extremistas, fundamentalistas ou terroristas; e quando contra um governo antissionista como foi o de Kadafi se referirem a heroicos rebeldes.

Jamais apontarão os grupos que atacam o governo da Síria como um exército de mercenários. Para os sionistas da Globo, do O Estado de São Paulo ou da Editora Abril não passam de rebeldes.

E tome pau no Egito, na Líbia, no Iraque, na Palestina, na Síria ou no Líbano.

Tudo muito normal, compreensível. Hitler e Goebbels usaram das mesmas mentiras e condicionamentos contra os judeus socialistas e já com apoio dos sionistas como o Rui Mesquita que morreu e o Robert Civita que segundo as notícias está muito mal.

O que não consigo compreender é por que esses sionistas não foram para o Hospital Albert Einstein. Einstein também era antissionista e foi contra a criação do Estado de Israel, mas se o Hospital é de judeu e considerado uma referência nacional, por que quando mal de saúde o Rui e o Bob vão para o Sírio-libanês?

quinta-feira, 16 de maio de 2013

O PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA e O GRASNAR DAS AVESTRUZES



Por Raul Longo


Na verdade nem sei qual seja o som que a ave emita, mas optei pelo grasnar por outro dia ter comparado o cérebro de alguns de meus correspondentes ao usar meu programa de correio para reproduzir o ruído dos corvos da mídia, aos intestinos dos avestruzes.
Como se sabe quem reproduz qualquer besteira decorada é o papagaio. Mas papagaio reproduz sons humanos e embora virtualmente trabalhe com pessoas a mídia é uma máquina de transformar pessoas em animais sem sentido humano.
Toda ave tem aparelho digestório de efeito imediato: come aqui e defeca ali com a maior presteza. Mas nenhuma tanto quanto o avestruz e nem mesmo os intestinos do avestruz é tão presto quanto o cérebro, se assim se o pode chamar, desses correspondentes.
Tudo o que engolem da mídia imediatamente defecam na minha caixa de correio.
Quem alguma vez por um momento se deixou observando um galinheiro saberá que jamais acontece de uma penosa filosofar sobre os próprios dejetos: “Que caca que fiz! Doravante terei mais cuidado porque se ficar engolindo lesmas, isso aqui ficará insuportável!”
Essa possibilidade não existe!
Algumas aves são espertas, inteligentes. Com o tempo aprendem alguma coisa. Mas esses meus correspondentes nunca! Apenas engolem e defecam.
É uma espécie de bulimia cerebral: o que ouvem ou leem pela mídia imediatamente vomitam em minha caixa de correio, lambrecando tudo.
Dou-lhes nos dedos, claro! Afinal tenho mais o que fazer do que ficar limpando sujeira criada pela mídia para o defecar desses acéfalos, mas não tem jeito: a bulimia deles além de compulsiva é totalmente inconsciente. Babam-se e não se limpam. Um nojo!
Mas não dá para negar que apesar dessa inconsciência, eles conseguem ser seletivos. Adoram qualquer porcaria, mas preferem as piores. Da Folha de São Paulo, por exemplo, escolhem a Eliane Catanhede, o Clóvis Rossi, ou qualquer outra sujeira de idêntico mau cheiro. Nunca enviam algo razoável ou menos pútrido.
Embora não leia jornal algum, até desconfio que o Rossi anda se recompondo ou pelo menos conseguiu interromper a acelerada putrefação que o tornava um dos acepipes preferidos desses correspondentes. Como já não me o enviam há algum tempo, tenho razões para imaginar que o colunista conseguiu parar de enterrar a cabeça para não enxergar a realidade, como dizem fazer os avestruzes.
Nunca acreditei nisso e desconfio ser folclore. De pernas longas e fortes, para que um avestruz haveria de perder tempo enterrando a cabeça a se esconder do que considere ameaça, se muito mais rápido e eficiente seria correr e fugir?
Isso de enfiar a cabeça num buraco é coisa de gente que tem vergonha de si mesma, mas prefere não enxergar o que acontece para fazer de conta não ter sido quem espalhou titica ao reproduzir o grasnar da mídia.
A já conhecida como AP do Mentirão é um exemplo desse comportamento. Enquanto a 470 julgava o suposto Mensalão do PT, foi um estardalhaço. Cada um queria trepar no mais alto do poleiro para anunciar o ovo que Roberto Jefferson botou no aperto, como se o deputado cassado houvesse expelido um estranho no ninho montado em palhas de uma lei eleitoral hipócrita que tão bem afofou as poedeiras de todos os partidos ao longo da história política do Brasil. Inclusive do próprio Jefferson e demais acusadores.
Só porque a predileção avícola da mídia é pelos tucanos, circunscrevesse o ovo daquela ave ao estado de Minas Gerais. Mentira por omissão e meus correspondentes tampouco o citam, apesar dos idênticos valores operados. Mesmas quireras pelos mesmos cochos, apenas em viveiro menor e, ainda assim, silêncio de avestruz com a cabeça enterrada!
Quando Ideli Salvati, do PT, apoiou a instalação do estaleiro de Eike Batista em Florianópolis, ou agora que Tarso Genro apoia acordo com a indústria bélica sionista, vou pra cima e não me reclamem de fogo amigo, pois não sou amigo de sigla. Sou amigo de quem não é inimigo da minha gente.
Como esses correspondentes não tem gente e por serem solitários são covardes, agora que a AP 470 se torna a AP do Mentirão quero ver qual fará alguma consideração sobre o amontoado de besteiras que me enviou. Sei que não acontecerá, mas gostaria de poder me orgulhar de ao menos um que reconheça ter escolhido errado seu super-herói ao imaginar como dono da verdade o mesmo Joaquim Barbosa que agora se comprova mentiroso a ponto citar a presença de um morto em encontro que jura ter ocorrido.
Morto em desastre de avião não dá nem para dizer que se fez de morto. Quem se faz de morto é o Joaquim Barbosa e esses meus correspondentes que espalham titica no meu programa de correio e depois sequer pedem desculpas. Sendo que quando reclamam por uma afirmação que resultou de minha má informação, me retrato com cada um como recentemente fiz pela distribuição de um comentário de uma terceira pessoa induzida ao erro por uma imagem mal explicada de um ato do Papa Bento XVI. Quando um sacerdote católico explicou a realidade da situação a repassei a esses correspondentes demonstrando os motivos da intepretação errônea à qual corroborei.
Nunca fui imitado por nenhum desses que já me enviaram até cópias de documentos que se evidenciaram ou foram admitidos como falsos pelos mesmos que os produziram. Enganam e são enganados com a mesma passividade, com a mesma absoluta ausência de vergonha na cara. 
Será falta de caráter? Cheguei a imaginar isso, mas na insistência em continuar me enviando as mesmas incapacidades de raciocínio mínimo e elementar, observo algo que deveria preocupar a seus familiares, pois denotam um nível de autismo mais alto do que o natural aos portadores dessa deficiência que geralmente se revelam muito proficientes em alguns aspectos.
Em que aspecto pode ser proficiente ou útil a si mesmo um idiota que utiliza do último resquício de inteligência humana que lhe resta para procurar e escolher o que de pior, de mais mentiroso e falso consiga encontrar nessa grande indústria de mentiras e falsidades que é a mídia?
Será algum tipo de tara? Um desvio psiquiátrico?
Nunca consegui entender qual o prazer, a satisfação ou o que possa sentir aquele moleque que distribui vírus para detonar com o computador de pessoas que ele sequer conhece. Os que distribuem os tais vírus espiões para coletar dados que usarão para extorquir ou se apropriar de algo alheio, são tão explicáveis quanto os profissionais da mídia que têm algum ganho pessoal com o que fazem.
Mas o que ganham esses que distribuem qualquer mentira que ouvem ou recebem pela internet? Tento comparar com a brincadeira do apertar a campainha e sair correndo que fazia quando moleque, no entanto percebo ser bem pior do que minhas molecagens de criança, pois então nem imaginava a possibilidade de um tombo na fuga, um ralar de joelho.
Os defecadores da mídia, os transmissores de mentiras, será que nunca imaginaram a possibilidade de prejudicarem a eles mesmos? Como se fossem hackers que jamais se preocupassem em instalar um programa antivírus no próprio computador?
Quantos, incapazes de rebater meus argumentos, já não partiram para agressões pessoais me acusando disso ou daquilo sem sequer me conhecer. Já se afirmou de tudo: que fui beneficiado pelo mensalão, que o governo me paga para atacar a mídia, que nunca saio de Brasília para conhecer a realidade brasileira, etc.
Apesar de ter vivido na maioria das capitais brasileiras, nunca morei em Brasília. Nunca fui filiado a partido algum. Não recebo nem aposentadoria. E afora aqueles que já no início do governo Lula reconheceram as evidências dos bons resultados para eles mesmos; nenhum dos demais que fazem de conta não perceber que são menos ameaçados pela violência social do que há uma década atrás ou que suas condições de aquisição de comodidades pessoais aumentaram muito, continuam me enviando o que catam aqui e ali de qualquer um, em maioria desconhecidos ou anônimos. Quando não encontram nada, tentam atualizar acusações e críticas anacrônicas quando não totalmente improváveis ou há muito desmentidas.
Joaquim Barbosa mentiu por engano, por desleixo, por intenção ou por ter sido comprado. Mas esses correspondentes não se enganam jamais! Têm plena convicção do que defecam por só reproduzirem o que diz a mídia ou eliminar o produzido nos espasmos de congestões cerebrais provocadas por seus incontroláveis preconceitos.
Fico imaginando que nunca sentem de dor de cabeça, mas em compensação sofram terríveis cólicas cerebrais.
Lembrando que tirante os felinos que enterram os próprios dejetos, não há avestruz nesse mundo que reconsidere a própria titica e já que gato não é ave, prevejo que no caso da AP do Mentirão a esses correspondentes só restará mais uma vez esconder a cabeça para fazer de conta de que desconhecem o ridículo das suas bundas expostas nas janelas da internet.
E assim continuarão emporcalhando minha caixa de correio como se não tivessem nada a ver com isso, insistindo em seus grasnares como qualquer frangote orgulhoso de seu primo canto. Por isso me antecipo aproveitando para lembrar que Galeto ao Primo Canto é um prato famoso da Serra Gaúcha.
Como sei que a maioria desses correspondentes tem dificuldade de leitura e perdem o interesse num primeiro parágrafo de texto que aborde alguma verdade, da mesma forma que fiz no texto anterior destacarei de início alguns dos dados que Elio Gaspari utilizou na matéria publicada pela Folha de São Paulo deste domingo.
Aos que falta caráter sei que não servirá de nada, mas talvez ajude aos analfabetos funcionais.
Bolsa Família beneficiou 50 milhões de brasileiros que vivem em 13,8 milhões de domicílios com renda inferior a R$ 140 mensais por pessoa.
Nesse período, 1,69 milhão de famílias dispensaram espontaneamente o benefício de pelo menos R$ 31 mensais.
DE CADA 100 FAMÍLIAS AMPARADAS, 12 FORAM À PREFEITURA E INFORMARAM QUE NÃO PRECISAVAM MAIS DO DINHEIRO.
ISSO NUMA TERRA ONDE ESTIMA-SE QUE A SONEGAÇÃO DE IMPOSTOS CHEGUE A R$ 261 BILHÕES, OU 9% DO PIB.
O BOLSA FAMÍLIA CUSTA R$ 21 BILHÕES, OU 0,49% DO PRODUTO INTERNO.
Política de cotas universitárias - a evasão dos cotistas é inferior à dos não cotistas
TANCREDO NEVES: “NOSSO PROGRESSO POLÍTICO DEVEU-SE MAIS À FORÇA REIVINDICADORA DOS HOMENS DO POVO DO QUE À CONSCIÊNCIA DAS ELITES. ELAS, QUASE SEMPRE, FORAM EMPURRADAS".
San Tiago Dantas: "a Índia tem uma grande elite e um povo de bosta, o Brasil tem um grande povo e uma elite de bosta"
Elio Gaspari
Brava gente, a brasileira
Dados do Bolsa Família e da política de cotas ensinam o andar de cima a olhar direito para o de baixo
Atribui-se ao professor San Tiago Dantas (1911-1964) uma frase segundo a qual "a Índia tem uma grande elite e um povo de bosta, o Brasil tem um grande povo e uma elite de bosta". Nas últimas semanas divulgaram-se duas estatísticas que ilustram o qualificativo que ele deu ao seu povo.
A primeira, revelada pelo repórter Demétrio Weber: Em uma década, o programa Bolsa Família beneficiou 50 milhões de brasileiros que vivem em 13,8 milhões de domicílios com renda inferior a R$ 140 mensais por pessoa. Nesse período, 1,69 milhão de famílias dispensaram espontaneamente o benefício de pelo menos R$ 31 mensais. Isso aconteceu porque passaram a ganhar mais, porque diminuiu o número da familiares, ou sabe-se lá por qual motivo. O fato é que de cada 100 famílias amparadas, 12 foram à prefeitura e informaram que não precisavam mais do dinheiro.
A ideia segundo a qual pobre quer moleza deriva de uma má opinião que se tem dele. É a demofobia. Quando o andar de cima vai ao BNDES pegar dinheiro a juros camaradas, estimula o progresso. Quando o de baixo vai ao varejão comprar forno de micro-ondas a juros de mercado, estimula a inadimplência.
Há fraudes no Bolsa Família? Sem dúvida, mas 12% de devoluções voluntárias de cheques da Viúva é um índice capaz de lustrar qualquer sociedade. Isso numa terra onde estima-se que a sonegação de impostos chegue a R$ 261 bilhões, ou 9% do PIB. O Bolsa Família custa R$ 21 bilhões, ou 0,49% do produto interno.
A segunda estatística foi revelada pela repórter Érica Fraga: um estudo dos pesquisadores Fábio Waltenberg e Márcia de Carvalho, da Universidade Federal Fluminense, mostrou que num universo de 168 mil alunos que concluíram treze cursos em 2008, as notas dos jovens beneficiados pela política de cotas ficaram, na média, 10% abaixo daquelas obtidas pelos não cotistas. Ou seja, o não cotista terminou o curso com 6 e o outro, com 5,4. Atire a primeira pedra quem acha que seu filho fracassou porque foi aprovado com uma nota 10% inferior à da média da turma. Olhando-se para o desempenho de 2008 de todos os alunos de quatro cursos de engenharia de grandes universidades públicas, encontra-se uma variação de 8% entre a primeira e a quarta.
Para uma política demonizada como um fator de diluição do mérito no ensino universitário, esse resultado comprova seu êxito. Sobretudo porque dava-se de barato que muitos cotistas sequer conseguiriam se diplomar. Pior: abandonariam os cursos. Outra pesquisa apurou que a evasão dos cotistas é inferior à dos não cotistas. Segundo o MEC, nos números do desempenho de 2011, não existe diferença estatística na evasão e a distância do desempenho caiu para 3%. Nesse caso, um jovem diplomou-se com 6 e o outro, com 5,7, mas deixa pra lá.
As cotas estimulariam o ódio racial. Dez anos depois, ele continua onde sempre esteve. Assim como a abolição da escravatura levaria os negros ao ócio e ao vício, o Bolsa Família levaria os pobres à vadiagem e à dependência. Não aconteceu nem uma coisa nem outra.
Admita-se que a frase atribuída a San Tiago Dantas seja apócrifa. Em 1985, Tancredo Neves morreu sem fazer seu memorável discurso de posse. Vale lembrá-lo: "Nosso progresso político deveu-se mais à força reivindicadora dos homens do povo do que à consciência das elites. Elas, quase sempre, foram empurradas".

sexta-feira, 10 de maio de 2013

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Câmara dá passo importante e estuda criar apoio para mídias alternativas



 
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Publicado em 07-Mai-2013 -
Blog do Zé -URL: 

 
Câmara dá passo importante e estuda criar apoio para mídias alternativas
 
 
 
Muito importante essa proposta feita pela Comissão de Cultura da Câmara de criar uma nova linha de financiamento para mídias alternativas. A ideia vai ser debatida hoje. Sabemos que atualmente poucos grupos dominam os principais meios de comunicação do Brasil. Vivemos a nova era da internet, que mexe fortemente com todo o cenário de comunicação no mundo. E o Brasil não pode fechar os olhos para isso...
 
 
Muito importante essa proposta feita pela Comissão de Cultura da Câmara de criar uma nova linha de financiamento para mídias alternativas. Hoje, sabemos que poucos grupos dominam os principais meios de comunicação do Brasil. Falta, como já falamos aqui diversas vezes, uma mídia mais plural e democrática.
 
 
 
De acordo com o Valor Econômico de hoje, a linha de financiamento teria condições especiais, por bancos públicos, e seria direcionada para veículos como blogs, rádios e TVs comunitárias. O BNDES disponibilizaria novas linhas de crédito.
 
 
 
A presidenta da comissão, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), diz ao jornal que a mídia alternativa precisa de “olhar mais atento” do BNDES que, como banco público, precisa valorizar também as pequenas empresas do ramo. Para Jandira, tanto os meios privados quanto os públicos devem poder obter os empréstimos.
 
 
 
Ainda não há uma estimativa sobre valores e juros. O assunto vai ser debatido hoje pela comissão em audiência pública, às 14h. Uma segunda fase do debate vai englobar a distribuição de verba publicitária do governo.
 
 
 
Jandira diz que, embora a tecnologia seja um facilitador para a mídia alternativa, existem desafios de infraestrutura para manter a longevidade desses veículos.
 
 
 
"Os blogs, por exemplo, tem um grande potencial, mas nem sempre tem condições de pagar um salário para um bom jornalista", diz a deputada.
 
 
 
De fato, vivemos a nova era da internet, que mexe fortemente com todo o cenário de comunicação no mundo. E o Brasil não pode fechar os olhos para isso. Não é possível ignorar as novas mídias e as novas tecnologias.

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Presidente de comissão defende apoio do governo a mídias alternativas
 
 
Por Rafael Bittencourt | De Brasília
 
 
 
Iniciativa tomada na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados propõe a criação de nova linha de financiamento em condições especiais, por bancos públicos, para ajudar o segmento de mídias alternativas - como blogs, rádios e TVs comunitárias - a superarem parte das dificuldades de se sustentarem economicamente. Tal solução, segundo a presidente da comissão, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), deve passar pela disponibilidade de novas linhas de créditos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES).
 
 
Para Jandira, o segmento de mídia não tradicional precisa receber um "olhar mais atento" do BNDES que, como banco público, precisa valorizar também as pequenas empresado ramo. Adeputada considera que tanto os meios privados quanto entidades responsáveis pelas rádios e TVs comunitárias - e também públicas - devem ser enquadradas na figura jurídica de tomador empréstimo nesta nova modalidade. Segundo a parlamentar, a comissãoainda não chegou à estimativa de recursos demandados para financiamento ou ao patamaadequado de juros para o setor.
 
A busca de soluções financeira para mídiaalternativas será debatida hoje pela Comissão de Cultura em audiência pública. Representando o BNDES, participará a chefe do Departamento deCultura, Entretenimento e Turismo do banco, Luciene Gorgulho.
 
Jandira reconhece que as novas facilidades tecnológicaajudaraa ampliar o número de meios de comunicação alternativos nos últimos anos, porém os desafios de manter a produção deconteúdo por um período duradouro têm prevalecido. "Essa pujaa que temos visto não é acompanhada de condições propíciade infraestrutura", defende a parlamentar.
 
A presidente da comissão avalia que a atividade exercida pela de imprensa na internet também tem deparando com desafios práticos, em especial, pela falta de condições de manter profissionais qualificados. "Os blogs, por exemplo, tem um grande potencial, mas nem sempre tem condições de pagar um salário para um bom jornalista", disse. Ela ressalta que, no caso das rádios e das TVs comunitárias, são identificadas limitações de ordem técnica que influenciam na qualidade das transmissões. Outra fase do debate, segundo eladeve abranger adistribuição da verba publicitária do governo.
 
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