Jornais
convergem para o recrudescimento da greve dos servidores públicos
federais e a reação do Governo: Pressão de servidores faz
governo negociar reajuste, (Estadão);
Dilma endurece com grevistas,
(Valor); Onda
de greves se alastra e desafia governo Dilma, (Folha);
Servidores e Governo medem
força. O país paga, (Correio).
O Globo diverge com a manchete:
Defesa do Banco Rural culpa
executivo morto. Brasil
Econômico:
Mais crédito e menos juros, pede Mantega aos bancos, mais uma vez.
Na área internacional a decisão do
Governo Paraguaio de não mais vender energia ao Brasil e à
Argentina; a ofensiva do Egito no Sinai e o conflito na Síria.
GREVES/DILMA
ENDURECE. O
governo vai endurecer com os servidores grevistas, destaca Valor.
Acrescenta que a Presidente Dilma Rousseff autorizou a assinatura dos
primeiros convênios com São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, para
substituir os grevistas por funcionários estaduais e municipais que
desempenham funções assemelhadas. Os fiscais agropecuários
reagiram e suspenderem integralmente as atividades. Categorias de
servidores estaduais já informaram que ficarão ao lado de seus
colegas federais. O secretário-geral da Presidência da República,
ministro Gilberto Carvalho, adianta que até o final de agosto serão
apresentadas propostas ao funcionalismo. Estadão
e Folha
relatam que o ministro Carvalho foi vaiado e chamado de traidor,
por manifestantes da CUT, durante congresso em Brasília.
Estadão e Correio informam
que, diante das pressões,
o
governo determinou à ministra do Planejamento, Miriam Belchior,
finalizar os estudos de uma proposta de reajuste. Jornais também se
reportam às manifestações dos grevistas na esplanada, em outras
localidades brasileiras e nas rodovias. Para
a Folha
a Onda
de greves se alastra e desafia governo Dilma. A
atual greve é considerado
como o maior movimento desde o início da gestão Lula, em 2003.
Jornais noticiam que estão parados 350 mil funcionários de 27
órgãos, segundo os sindicatos. As paralisações já prejudicam o
cotidiano da população. Noticiam, ainda, que grevistas tentaram
subir a rampa do Palácio do Planalto, mas foram contidos por
policiais. Folha
reporta que, ao contrário da Administração Lula, o Governo Dilma
interrompe política federal de benesses ao funcionalismo. Com foto
na primeira página das manifestações e de confrontos entre
policiais e servidores em frente ao Palácio do Planalto, Correio
destaca que protesto dos servidores das acaba em confusão.
Prossegue:
“enquanto governo e sindicalistas não se entendem, é a população
quem mais sofre as consequências”. Correio
noticia
a
demissão de Cesar Brod, do Ministério do Planejamento, contrário
ao corte de ponto dos grevistas. Valor
informa que no PE, trabalhadores da refinaria Abreu e Lima/Petrobras
incendiaram sete ônibus, em protestos por melhores salários.
MENSALÃO/DEFESA
ATACA. O ex-ministro da Justiça Thomaz Bastos, advogado do
ex-diretor do Banco Rural José /Roberto Salgado, disse que a
denúncia é uma construção mental” (Estadão/Folha) e
que mensalão é 'fantasia' e que a acusação é "desprovida de
senso de realidade", na mais veemente crítica à peça
acusatória do procurador Roberto Gurgel, segundo avaliação do
Valor. “É um julgamento com bala de prata, de uma vez só",
emendou Thomaz, referindo-se ao fato de haver apenas um recurso,
Embargos Infringentes, uma vez que o Julgamento ocorre no órgão de
cúpula da Justiça/STF (Valor/Estadão). A defesa de João
Paulo Cunha (PT-SP), ex-presidente da Câmara, também alegou
ausência de provas, dizendo que ele era figura lateral(Globo,
Valor). Candidato à prefeitura de Osasco, a situação de réu
de João Paulo preocupa o PT, comenta o Estadão. Jornais
ressaltam, com destaque para o Globo, que as defesas dos
chamados réus do esquema financeiro transferiram a culpa de
eventual ilícito ao então diretor do Banco Rural, José Augusto
Dumont, falecido em 2003. Nesse sentido Thomaz Bastos e o advogado
Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, defensor de Ayanna Tenório,
ex-diretora
do
Rural. Maurício Campos, advogado de Vinícius Samarane, atual
vice-presidente do Rural, disse que a instituição seguiu
determinações do Banco Central na concessão de empréstimos às
empresas de Marcos Valério. Folha
e Estadão adiantam
que integrantes do PT vão apresentar representação contra o
procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no Conselho Nacional
do Ministério Público Federal, em razão da cartilha produzida pelo
Ministério Público para explicar o escândalo do mensalão às
crianças. Ministros ouvidos pela Folha
validam as provas colhidas na CPI dos Correios e manifestam dúvidas
quanto à acusação de que José Dirceu chefiava o esquema do
mensalão. Globo
e Estadão
revelam
que, mesmo admitida a tese de caixa 2 (já rejeitada pelo Supremo),
os réus podem ser condenados por formação de quadrilha, peculato e
lavagem de dinheiro (pena máxima de 12 anos). Correio
e Globo sintetizam
que, até agora, a tese central das defesas é de que há
excesso de acusação na APN 470 e que as provas são insuficientes
para condenar os réus. Para o ministro da Justiça, José Eduardo
Cardozo, o governo não será atingido em hipótese nenhuma pelo
julgamento do mensalão. É uma questão que afeta ao Poder
Judiciário, disse ao Globo.
ELEIÇÕES/CANDIDATOS.
Vídeoclipe intitulado "E agora, José?",
postado no site do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo,
Fernando Haddad, liga José Serra (PSDB) a Adolf Hitler. Noutras
imagens, Serra é retratado como vampiro, profeta do apocalipse e
sósia do sr. Burns/"Os Simpsons". Assessoria do petista
disse que o responsável por publicar o vídeo será demitido,
informa Folha, acrescentando que Serra critica a proposta de
Haddad de criar um bilhete único no valor de R$ 150 sem limites de
viagens e horário para os usuários de transportes de massa. A
Justiça Eleitoral divulgou o tempo dos candidatos no rádio e na TV:
José Serra (7min44s), sete segundos mais que Fernando Haddad (que
já tem gravações com a participação de Lula), seguidos de
Gabriel Chalita (PMDB) e Celso Russomanno (PRB).
BANCOS/GOVERNO.
O ministro da Fazenda,
Guido Mantega,
e o presidente do Banco Central,
Alexandre Tombini, exortaram os bancos a concederem mais créditos
a juros mais baixos, durante “encontro ameno” com os banqueiros,
em Brasília, destaca Brasil
Econômico. "Foi uma cobrança,
mas em clima cordial", informou o jornal. As autoridades
econômicas e banqueiros concluíram que o crescimento da “economia
vai ser retomado e que teremos um segundo semestre melhor”.
Participaram representantes Banco do Brasil, Bradesco, Itaú,
Santander, Safra, Citibank, HSBC e BTG. Folha noticia
que o Governo considera insuficiente o esforço dos bancos para
reduzirem os juros.
COTAS/VETOS.
O projeto que destina 50% das vagas nas universidades para
alunos da rede pública começará a valer em 2013 e terá um veto:
o governo vai privilegiar o Enem e o vestibular, revela o Correio.
A pedido do Ministério da Educação (MEC) e da Secretaria de
Políticas de Promoção da Igualdade Racial, a Presidenta Dilma
Rousseff vetará o artigo 2º da proposta, que estabelece a seleção
dos alunos tendo como base o Coeficiente de Rendimento (CR), obtido
por meio de média aritmética das notas ou menções do período.
Globo traz matéria na qual a Associação que representa
reitores das federais critica o sistema de cotas porque fere a
autonomia universitária. Na Folha a informação na primeira página
de que as escolas privadas reagem ao sistema de cotas.
INFLAÇÃO/TOMATE.
A inflação de 0,43%, acima da previsão oficial, mereceu maior
atenção de O Globo, com chamada de primeira página. As
chuvas fizeram do tomate o grande vilão da inflação oficial em
julho: o produto subiu 50% e puxou o IPCA. A previsão é que feche
em 5,3% no ano.
PARAGUAI/ITAIPU/MILITARES.
Brasil Econômico, Folha, Correio destacam a decisão do
Presidente do Paraguai, Frederico Franco,
de suspender as vendas dos
excedentes de energia elétrica da usina de Itaipu ao Brasil e da
usina de Yacyretá à Argentina. O Paraguai é sócio nas
duas usinas e, agora, pretende empregar todo potencial energético
na industrialização do país. Ao Correio,
o diretor-geral brasileiro da Usina Hidrelétrica de Itaipu, Jorge
Miguel Samek, disse não estar preocupado com a posição paraguaia,
ressaltando que há regras que definem claramente as formas de compra
de energia. Valor observa
que outro foco de tensão com os vizinhos paraguaios é a mega
operação militar realizada pelo Brasil para combater a
criminalidade na fronteira com Bolívia, Paraguai, Argentina e
Uruguai.
CÂMARA/PMDB.
O PMDB quer a candidatura única do líder da bancada, Henrique
Eduardo Alves (RN), à presidência da Câmara dos Deputados, como
forma de demonstrar força no Legislativo perante o Palácio do
Planalto e o principal aliado, o PT, informa o Valor, citando
o vice-presidente da República, Michel Temer. A disputa ocorrerá em
fevereiro de 2013, quatro meses após as eleições municipais de
outubro em que todas as previsões apontam para um avanço petista e
consequente perda de espaço pemedebista.
OLIMPÍADAS/MARIN.
A vitória de Juliana e Larissa (bronze) no vôlei de praia e a
derrota no basquete para a Argentina estão nas capas do
Estadão, Folha, Correio, Globo. O pugilista brasileiro
Yamaguchi Falcão Florentino derrotou o cubano Julio la Cruz Peraza e
conseguiu vaga nas semifinais da categoria meio-pesado (até 81kg). A
pugilista Adriana Araújo conseguiu medalha de bronze vencendo a
russa Sofya Ochigava. Folha assinala que, distante de Dilma, o
presidente da CBF, José Maria Marin, se aproxima do vice-presidente,
Michel Temer, que aceitou o convite do cartola para assistir ao
amistoso entre Brasil e Suécia, na próxima quarta- -feira, em
Estocolmo.
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