É nítida condenação prévia já decidida pela mídia GOLPISTA e a pressão excercida por ela. Eles vão usar toda o poder midiática para criar um clima desfavorável e mais uma tentativa de acabar com o que foi construído, a duras penas, durante esses últimos 10 anos.
MENSALÃO/JULGAMENTO. STF começa julgamento com ministro sob
pressão, chama a Folha, dando grande
destaque para o tema, a exemplo do Estadão: “Fazer justiça é condenar todos”, afirma procurador. Roberto
Gurgel acredita que o “Supremo fará justiça. E na visão do Ministério
Público, justiça é condenar todos", afirmou em entrevista ao Estadão (...) as provas colhidas durante as
investigações são "contundentes" e "falam por si". Ao
Valor, o ministro Celso de Mello disse que a pressão é maior do que no julgamento de
Collor. O jornal assinala que
estão em julgamento os 38 réus e
o legado político do Governo Lula e do
PT, a confiança na independência do Judiciário, a eficácia do Ministério
Público em produzir provas sólidas e os controles contra a corrupção e a
lavagem de dinheiro. Folha também faz link entre o mensalão e o Governo
Lula, acrescentando que o veredicto deverá ser conhecido em meados de setembro, mas há dúvidas quanto à participação dos
ministros Cezar Peluso (completará 70, indo para a aposentadoria compulsória) e
Dias Toffoli que tem sofrido pressões
para se declarar impedido porque
trabalhou para o PT. Procurador da
República Roberto Gurgel não afastou a possibilidade de questionar a
imparcialidade de Tóffoli para quem, segundo a Folha, o alegado esquema
do mensalão "jamais" foi comprovado. Ao jornal, o ex-ministro
Francisco Rezek disse que será um erro o ministro Dias Toffoli não se declarar
impedido. Os advogados de defesa vão pedir o desmembramento do processo, adianta Folha. O líder do governo no
Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), reconheceu que o mensalão terá "impacto
político" para o Palácio do Planalto e nas eleições municipais de outubro.
Internamente, o Estadão informa
que o líder do PT,
deputado Jilmar Tatto, reafirmou solidariedade aos réus petistas,
desclassificando a acusação do Ministério Público. Internautas marcam ato em
frente ao STF. O Globo
adianta que o julgamento será transmitido ao vivo pelas TVs e internet.
Carregando velas acesas um grupo de pessoas se concentrou na Avenida Paulista/SP exigindo um julgamento
justo. O jornal prossegue noticiando
que deputado Zeca Dirceu (PT-PR) visitou
ontem o Palácio do Planalto. Globo traz, ainda, as retrancas: Debate no STF será corrupção versus caixa
dois; Congresso já politiza o julgamento do mensalão. Correio
reproduz declarações de especialistas que acreditam na condenação dos réus.
Adianta que ontem o Supremo vivia outro dilema: o ministro Marco Aurélio Mello
levantou a hipótese de a Corte decidir se o colega Dias Toffoli, ex-advogado do
PT e assessor de Dirceu na Casa Civil, deve ou não ser declarado impedido de
julgar o caso. Ainda no Correio, as retrancas: Destino de mensaleiros começa a ser escrito; Acusados vão ficar longe
dos holofotes; Lei do silêncio no Planalto; Gurgel pode pedir saída de Toffoli;
Cenário montado para o maior julgamento do STF; Das ruas à cozinha, o assunto
em Brasília; Aula extra para estudantes/Faxineiras da Corte cobram condenação;
Um momento histórico para o Supremo e para a sociedade. Brasil Econômico diz que julgamento começa com polêmica
entre Gurgel e Tóffili.
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