quarta-feira, 5 de novembro de 2014

VOCÊ SE ORGULHA DO BRASIL? POR QUÊ?

Raul Longo

Tem gente que diz que se orgulha do Brasil porque acha o Hino Nacional bonito. Outros porque gostam das cores da bandeira.
Outros dizem que têm vergonha do Brasil porque tem muito bandido, mas ainda há poucas semanas atrás quase elegeu um chefe do tráfico internacional de drogas para a presidência do país.
E tem outros que dizem que o Brasil não presta porque tem muito pobre, mas não querem que aumente o salário mínimo e os direitos dos trabalhadores.
Também tem os que dizem que o Brasil é bom, mas os nordestinos estragam tudo.
Acontece que os brasileiros mais reconhecidos em todo o mundo, são nordestinos: Gilberto Gil e Jorge Amado são nordestinos. Ariano Suassuna também. O pedagogo brasileiro mais citado em todo o mundo, Paulo Freire, era nordestino. Os geógrafos mais brasileiros mais afamados em todo o planeta, Milton Santos e Josué de Castro: nordestinos. Hoje, o cientista brasileiro mais admirado pela comunidade científica internacional, Miguel Nicolelis, apesar de nascido em São Paulo dirige a equipe de pesquisadores de Neurociência da Universidade de Duke, em Durham, Estados Unidos, através do Instituto Internacional de Neurociências de Natal, Rio Grande do Norte.
Então não são os nordestinos que estragam alguma coisa, mas sim os muitos brasileiros ignorantes que existem em toda a parte, inclusive com amplo espaço na Mídia que têm se se destacado como uma vergonha internacional para o Brasil.
Mas se apesar da Mídia, apesar da impunidade de políticos mundialmente famosos pelo envolvimento com o crime organizado e dos crimes de corrupção em conivência com grandes multinacionais que já foram julgadas e condenadas em seus países por superfaturamento de obras de Metrô em São Paulo, Distrito Federal e Belo Horizonte; você ainda se orgulha do Brasil, sabe ao menos por qual motivo?
Por que a mulher brasileira é bonita? Por que somos o único país a ter alcançado o pentacampeonato de futebol? Por causa do maior rio do mundo?
Tem gente que se orgulha do Brasil e de ser brasileiro apenas por causa disso:

Noticia O Dia


01/11/2014 23:41:18

Crianças brasileiras passaram imunes à recessão econômica internacional

Crise financeira que despontou em 2008 puniu países ricos. Brasil virou referência

STEPHANIE TONDO

Rio - A infância nos países mais desenvolvidos do mundo foi a grande afetada pela crise financeira mundial, que despontou em 2008. Recente relatório divulgado pelo Unicef mostra que 2,6 milhões de crianças e adolescentes entraram no abaixo da linha de pobreza em 23 países. Entre eles, Grécia, Espanha, Itália, França, Grã-Bretanha e até mesmo Estados Unidos. O Brasil, por outro lado, vai na contramão deste cenário e vira referência internacional, com redução da mortalidade infantil, da desnutrição e aumento da escolaridade. 

Na Grécia, por exemplo, um dos mais prejudicados, a pobreza infantil cresceu 17,5 pontos percentuais, passando de 23%, em 2008, para 40,5% em 2012. Na Espanha, o aumento foi de oito pontos percentuais no período, ultrapassando 36% de crianças abaixo da linha de pobreza. 

Enquanto isso, o Brasil chega a uma taxa de extrema pobreza inferior a 3%, conforme o 5º Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. O documento mostra que o ritmo de redução alcançado pelo país é cinco vezes superior ao proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU). 

Entre os fatores que contribuíram para a melhora na qualidade de vida das crianças brasileiras, mecanismos de desenvolvimento social ganham destaque. “A força de políticas de proteção social foi decisiva para a prevenção da pobreza. Todos os países precisam de medidas sociais fortes para proteger as crianças. E os países ricos deveriam dar o exemplo, fazendo do bem-estar infantil uma prioridade”, disse Jeffrey O’Malley, diretor de política global do Unicef.

Primeira geração sem fome

Coordenador do fundo para a Cidadania dos Adolescentes, Mário Volpi afirma que o país se tornou uma referência no exterior. “As crianças são a parte mais vulnerável. Sua renda e desenvolvimento dependem dos adultos, por isso é muito comum que sejam elas as mais afetadas quando há uma crise. E o Brasil criou mecanismos para evitar que isso acontecesse”, explica Volpi. 

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, por meio de programas como Bolsa Família, Plano Brasil Sem Miséria e Brasil Carinhoso, foi possível chegar à primeira geração de crianças sem fome no país. “O resultado também decorre do aumento na disponibilidade de alimentos no país, com investimentos crescentes na agricultura familiar. A própria FAO (sigla para Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) deu destaque a tais medidas de proteção social, que incluem também a merenda escolar, que alimenta 43 milhões de estudantes de escolas públicas todos os dias no país”, informou a pasta, por meio da assessoria de imprensa.

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