terça-feira, 11 de novembro de 2014

Especialistas pedem monitoramento da água de reuso e alegam que bactérias presentes na água de reuso poderá afetar sistema endócrino de humanos

CAROS CORRESPONDENTES,

ESSA GESTÃO TUCANA É DE MUITA INCOMPETÊNCIA NOS ASSUNTOS DE INTERESSE PÚBLICO, ESSE ANUNCIO DE GERALDO ALCKMIN PARA IMPLANTAR AS FAMIGERADAS ESTAÇÕES DE REUSO DE ÁGUA DE ESGOTO PARA USO HUMANO É A MAIOR DE TODAS AS TRAPALHADAS, COMO SE NÃO BASTASSE PARALISAR OS PROJETOS DE SANEAMENTO DE NOVAS ESTAÇÕES DE CAPTAÇÃO, DESPRESTIGIAR AS OBRAS INTELIGENTES DE ENGENHARIA NESSE SEGMENTO TAIS COMO AS CAPTAÇÕES PROFUNDAS, PROJETOS DE DESSALINIZAÇÃO E DE OSMOSE REVERSA, ETC, AGORA ALCKMIN QUER QUE O POVO USE E BEBA ÁGUA RECICLADA DE ESGOTOS E ÁGUAS SERVIDAS.


INCRIVELMENTE O BRASIL É DETENTOR DE 12% DE TODA A ÁGUA DOCE DO MUNDO, A MAIOR PARTE DESSA ÁGUA ESTÁ EM GRANDES MANANCIAIS PROFUNDOS DEBAIXO DE ROCHAS BASÁLTICAS ENTRE 100 METROS E 500 METROS DE PROFUNDIDADE. A PETROBRAS DESCOBRIU ESSE MANANCIAL (AQUÍFERO GUARANI) NA DÉCADA DE 1960 QUANDO PROCURAVA PETRÓLEO NO SOLO BRASILEIRO FEZ 70 MIL PERFURAÇÕES E ENCONTROU "ÁGUA MINERAL DE BOA QUALIDADE EM MANANCIAL PROFUNDO"   E ATÉ OFERECEU OS POÇOS PERFURADOS AOS GOVERNADORES E OS PREFEITOS LOCAIS MAS ELES NÃO QUISERAM E NA ÁREA DA SUDENE ESSE MESMO MANANCIAL FOI DESCOBERTO PELA PETROBRAS E OS POLÍTICOS DO NORDESTE FICARAM PREOCUPADOS E TEMEROSOS DE PERDER OS REPASSES DOS IMPOSTOS PARA A SUDENE E MANDARAM A PETROBRAS TAMPONAR TODAS AS PERFURAÇÕES. ESSAS ÁGUA PROFUNDA NO BRASIL É DENOMINADA AQUÍFERO GUARANI E COBRE TODO O ESTADO DE SÃO PAULO, MATO GROSO, GOIÁS E UMA PARTE DE MINAS GERAIS, MAS OS POLÍTICOS INCOMPETENTES NÃO VALORIZAM AS OBRAS DE ENGENHARIA APENAS AS MEDIDAS PALIATIVAS ABSURDAS E IMEDIATISTAS COMO ESSE ABSURDO SISTEMA DE REUSO QUE GERALDO ALCKMIN PROPÕE A FAZER

AS OBRAS INTELIGENTES DE ENGENHARIA DE SANEAMENTO FORAM FEITAS EM PAÍSES ÁRABES E EM ISRAEL QUE FAZ AS CAPTAÇÕES ULTRAPROFUNDAS DE ÁGUA E ATÉ AS UTILIZA PARA ABASTECER AS CIDADES E PARA SISTEMA DE IRRIGAÇÃO, COM ESSA ÁGUA DE MANANCIAIS PROFUNDOS QUE ISRAEL SE TORNOU AUTO-SUFICIENTE NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS EM PLENO DESERTO, AS PLANTAÇÕES FORAM BEM SUCEDIAS EM SISTEMA IRRIGADOS COM ESSA ÁGUA MINERAL DE MANANCIAIS PROFUNDOS
ELES AQUI EM MINAS GERAIS ADORAM ATACAR AS ESTATAIS PRODUTIVAS MINEIRAS CONSTRUÍDAS POR PATRIOTAS COMO JK QUE CONSTRUIU A CEMIG E FURNAS QUANDO ELE GOVERNOU O ESTADO EM 1950-1951 , ELAS CRESCERAM E PROGREDIRAM NA ERA JK, JANGO E NOS GOVERNOS MILITARES MAS A ESTATAL DE ENERGIA CEMIG E FURNAS  FORAM ALVOS DE AÉCIO EM BANDALHEIRAS E SAQUES DE CAIXA 2 ( O PAI DELE O JORNALISTA AÉCIO FERREIRA CUNHA MUITO IDOSO FOI COLOCADO POR NEPOTISMO LÁ EM 2005 POR AÉCIO PARA PRESIDIR O CONSELHO DA CEMIG E VIVIA DORMINDO NAS REUNIÕES, MAS COMO MORREU EM 2010 ELE FOI SUBSTITUÍDO) NAS DUAS VEZES QUE SE CANDIDATOU E DEPOIS SAQUEOU A CEMIG PARA AJUDAR FHC A REMUNERAR OS DEPUTADOS OBEDIENTES AS PRIVATIZAÇÕES (CONHECIDO COMO MENSALÃO TUCANO OU ESQUEMA MENSALÃO MINEIRO QUE COMEÇOU EM BH EM 1998)  FAZER TERCEIRIZAÇÕES DESCONTROLADAS E O SUCATEAMENTO E DESMONTE DO ESTADO, CHOQUES DE GESTÃO NO ALMANAQUE DELES. AQUI NO NOSSO ESTADO DE MINAS FOI UM VERDADEIRO CAOS NAS ÁREAS ESSÊNCIAS DE INTERESSE PÚBLICO, ELES DESMONTARAM E TERCEIRIZARAM O ESTADO, PARALISARAM  OBRAS IMPORTANTES DE SANEAMENTO BÁSICO, FIZERAM OBRAS INÚTEIS E ABSURDAS COMO O TAMPONAMENTO DO RIO ARRUDAS QUE TROUXE OS CAOS DAS ENCHENTES EM BH, ATRASANDO O NOSSO ESTADO EM MAIS DE 20 ANOS DESDE A ERA DER AZEREDO, DE DEPOIS MAIS 8 ANOS DE DESMONTE E TRAPALHADAS AECIANAS 
UM ABRAÇO

PAULO

-------- Mensagem original --------

AMIGOS CORRESPONDENTES,

SEGUE UMA MATÉRIA PUBLICADA ONTEM SOBRE A AÇÃO PRECIPITADA E  DESESPERADA DO GOVERNO TUCANO EM SÃO PAULO: O REUSO DE ÁGUA SERVIDA E ESGOTOS PARA USO HUMANO

Essa medida desesperada do governo de São Paulo, Geraldo Alckmin e os governantes agem de forma precipitada e incompetente na gestão do interesses público, pois deixaram de aplicar as boas práticas de engenharia nesse segmento (tais como a captação de águas profundas, dessalinização, etc) e também deixaram de fazer investimentos nas últimas três décadas em novas estações de captação e agora querem fazer esse absurdo de reuso de água servida e de esgotos para ser reciclada para uso humano

Desde 1990 que os governos em São Paulo e no meu estado Minas Gerais não investem em obras de saneamento básico, paralisaram opor completo as obras de engenharia e os grandes projetos de saneamento não fizeram sequer a devida manutenção nos sistemas existentes e os desassoreamentos nos rios e reservatórios e agora com essa medida da água de reuso mostram muita incompetência.
ESTIMA-SE QUE 1,35 MILHÕES DE QUILÔMETROS CÚBICOS SEJA O VOLUME TOTAL DE ÁGUA NO PLANETA TERRA. ENTRETANTO, CERCA DE 97% DESSE VOLUME ESTÁ EM FORMA DE ÁGUA SALGADA E ENCONTRADA NOS OCEANOS. OS PAÍSES ÁRABES UTILIZAM A ÁGUA DOS OCEANOS E A DESSALINIZAM PARA TORNA-LA POTÁVEL, ESSA É UMA FORMA INTELIGENTE DE USAR O MANANCIAL DE OCEANOS, E MUITOS PAÍSES COMO A ARABIA SAUDITA, EMIRADOS ÁRABES, EGITO, IRA, TURQUIA, LIBAMO, ETC, CAPTAM GRANDES VOLUMES DE ÁGUA DO MAR E A DESSALINIZAM.
OS PROCESSOS  DE DESSALINIZAÇÃO MAIS COMUNS SÃO OS DESTILADORES A VÁCUO (SÃO MAIS ECONÔMICOS QUE OS DESTILADORES ATMOSFÉRICOS)  E OS PROCESSOS DE OSMOSE REVERSA QUE TAMBÉM SÃO AMPLAMENTE USADOS PARA DESSALINIZAR A ÁGUA PARA CONSUMO NA REGIÃO COSTEIRA DOS OCEANOS E UTILIZA-LA EM CIDADES, NA ARABIA SAUDITA EXISTEM MILHARES DE QUILÔMETROS DE DUOS DE ÁGUA DESSALINIZADAS QUE SÃO TRATADAS NA COSTA E SEGUEM EM DUTOS PARA OUTRAS CIDADES DO INTERIOR. ESSA SERIA UMA SOLUÇÃO PARA O BRASIL.PARA OS LONGOS PERÍODOS DE ESTIAGEM E PARA REGIÕES MUITO SECAS DO NORDESTE.
AINDA NA TERRA A ÁGUA ESTÁ DISTRIBUÍDA DA SEGUINTE FORMA:
1- MAIOR VOLUME: 97% EM OCEANOS (ÁGUA SALGADA QUE PODE SER DESSALINIZADA NA QUANTIDADE NECESSÁRIA AO CONSUMO HUMANO)
2- EM GELEIRAS A ÁGUA PRESENTE REPRESENTA 1,9% DO VOLUME TOTAL DE ÁGUA DA TERRA ESTÁ COMO ÁGUA DOCE EM FORMA DE BLOCOS DE GELO.  ESSA ÁGUA EM ALGUNS PAÍSES NÓRDICOS USAM O DEGELO PARA O CONSUMO EM CIDADES QUE FICAM PRÓXIMAS AS CORDILHEIRAS. NA BOLÍVIA A ÁGUA DE DEGELO DO PICO LHAMPU E ILIMANI (PERTO DE LA PAZ É COLETADA EM GRANDES RESERVATÓRIOS E ABASTECE MUITAS CIDADES COMO LA PAZ, SORATA, COCHABAMBA, SANTA CRUZ DEL LA SIERRA, ETC;
3- EM RIOS E LAGOS O VOLUME TOTAL REPRESENTA 0,006% DO VOLUME TOTAL DA ÁGUA DA TERRA
4- AS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS AQUÍFEROS PROFUNDOS REPRESENTAM 0,52% DO VOLUME TOTAL DE ÁGUA NA TERRA. NO BRASIL E PARAGUAI EXISTE O GIGANTESCO AQUÍFERO GUARANI QUE COMPREENDE O PARAGUAI, OS ESTADOS DO PARANÁ, SÃO PAULO E MATO GROSSO E GOIÁS.  A MAIORIA DAS EMPRESAS FABRICANTES DE BEBIDAS USAM ESSE MANANCIAL PARA A PRODUÇÃO DE BEBIDAS E A MAIORIA DAS INDUSTRIAS PERFURAM POÇOS ARTESIANOS PROFUNDOS, POIS NÃO DEPENDEM DO FORNECIMENTO DE ÁGUA DAS CONCESSIONARIAS DO GOVERNO. ESSA OPÇÃO JÁ DEVERIA TER SIDO ADOTADA NO BRASIL HÁ DÉCADAS, OS GOVERNOS NÃO INVESTEM EM SANEAMENTO BÁSICO E DEPOIS FICAM CULPANDO SÃO PEDRO E A FALTA DE CHUVAS PELOS RACIONAMENTOS DE ÁGUA.

SE A SABESP ESTÁ APLICANDO LUCROS ATÉ NA BOLSA DE NEW YORK, POR QUE O SR GOVERNADOR AINDA NÃO APLICOU ESSES RECURSOS EM PROJETOS DE CAPTAÇÕES PROFUNDAS E NEM SEQUER EU CONTINUIDADE A CONSTRUÇÃO DE NOVAS ESTAÇÕES COMO A DE SÃO LOURENÇO, PROJETO QUE NÃO SAI DO PAPEL DESDE 1990?

AGORA O SR GERALDO ALCKMIN FALA EM RECICLAR ÁGUA DE ESGOTO????ORA FALA SÉRIO!!!É MUITA INCOMPETÊNCIA PARA UM PAÍS SÓ!!! 
ELE NÃO SABE O MAL QUE FAZ PARA A SAÚDE A RECICLAGEM DA ÁGUA DE ESGOTOS E ÁGUAS SERVIDAS PARA A SAÚDE HUMANA PODE TRAZER DANOS AO SISTEMA IMUNOLÓGICO, PROBLEMAS RENAIS E MUITAS DOENÇAS, ELE É MÉDICO MAS NUNCA EXERCEU A PROFISSÃO, O DESCONHECIMENTO DE ALCKMIN E A SUA IGNORÂNCIA NA ÁREA DE ENGENHARIA ATÉ PODE SER JUSTIFICADA, MAS NA SAÚDE, MESMO NUNCA TENDO EXERCIDO A MEDICINA SUGERE QUE ELE NÃO SE FORMOU COM LOUVOR OU PODE TER COMPRADO O DIPLOMA. 
O CONSUMO MÉDIO DE ÁGUA POR HABITANTE SUBIU DESDE A INDUSTRIALIZAÇÃO, APÓS A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, O CONSUMO SALTOU DE 400 METROS CÚBICOS/HABITANTE/ANO EM 1940 PARA 800 METROS CÚBICOS POR HABITANTE/ANO EM 1990.
A AFRICA TEM O PIOR QUADRO DE CONSUMO E SANEAMENTO BÁSICO, EM 1950 ERA 12,7 VEM CAINDO COMO AUMENTO DA POPULAÇÃO HOJE É DA ORDEM DE 5,1 LITROS POR HABITANTE POR DIA. AS MAIORES TAXAS DE CONSUMO AINDA SÃO DO BRASIL FOI DE 105 LITROS POR HABITANTE EM 1950 E COMO AUMENTO DA POPULAÇÃO E A FALTA DE INVESTIMENTOS PASSOU A 28,3 LITROS POR HABITANTE EM 2000 NA MÉDIA NACIONAL, ESSA SITUAÇÃO TENDE A PIORA COM A FALTA DE INVESTIMENTOS DOS GOVERNOS NA A´REA DE SANEAMENTO BÁSICO, PRATICAMENTE PARALISADOS NA MAIORIA DOS ESTADOS DESDE 1990.
O AUMENTO DAS ESTIAGEM E DAS SECAS NO BRASIL PODE SER ATRIBUÍDO A DOIS FATORES:
1-  O DESMATAMENTO  DA AMAZÔNIA REDUZ A QUANTIDADE DE NUVENS E DE CHUVAS NAS REGIÕES VIZINHAS E AFETA ATÉ O SUDESTE. A FLORESTA TRAZ UMA PROTEÇÃO NATURAL E MANTEM A QUANTIDADE DE NUVENS PARA MANTER UM CICLO REGULAR DE CHUVAS;NOA-SE QUE A MAIORIA DOS PAÍSES QUE ESTÃO NA LINHA DO EQUADOR NÃO TEM FLORESTAS E TEM IMENSOS DESERTOS, PORTANTO A SELVA AMAZÔNICA TEM QUE SER PRESERVADA E O DESMATAMENTO TEM QUE SER FISCALIZADO E PROIBIDO E PUNIDO COM RIGOR. NO GOVERNO TUCANO O DESMATAMENTO ATINGIU A EXTENSÃO MÁXIMA MAS COM O SIVAM A FISCALIZAÇÃO DO IBAMA E DA FAB SE INTENSIFICARAM E O DESMATAMENTO DIMINUIU EM 5%, AS REGIÕES MAIS AMEAÇADAS SÃO AS ÁREAS DE FRONTEIRA COM O ESTADO DO MATO GROSSO E PARÁ ONDE SE CONCENTRAM OS GRANDES PECUARISTAS QUE AVANÇAM SOBRE A FLORESTA AMAZÔNICA. A MISSIONARIA DORTHY STAIN FOI MORTA POR ORDEM DE FAZENDEIROS PECUARISTA POIS ELES MATAM FRIAMENTE OS PEQUENOS PRODUTORES PARA FAZER GRILAGEM DE TERRAS. ESSA REGIÃO SELVAGEM NO PARÁ É DENOMINADA "TERRA DO MEIO"  E ESTÁ INFESTADA DE PISTOLEIROS DOS GRANDES PECUARISTAS, AS FORÇAS ARMADAS PRECISAM ABRAÇAR ESSA CAUSA E AJUDAR O IBAMA NA FISCALIZAÇÃO.
2- A MANCHA SOLAR E A RADIAÇÃO VARIÁVEL DO SOL NO CICLO DE CADEIA 50 ANOS LEVA A AUMENTO DA RADIAÇÃO E AFETA OS PAÍSES QUE ESTÃO MUITO PRÓXIMOS DA LINHA DO EQUADOR
RESUMINDO: OS GOVERNOS NO BRASIL PRECISAM VOLTAR A VALORIZAR MAIS OS ENGENHEIROS COMO ERA NO PASSADO, E CONTRATA-LOS PARA FAZER NOVOS PROJETOS DE SANEAMENTO E SISTEMAS CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PROFUNDAS, SISTEMAS DE DESSALINIZAÇÃO, SISTEMAS DE BOMBEAMENTO, ETC. NA MAIORIA DAS CONCESSIONARIAS DE ÁGUA DOS GOVERNOS TUCANOS OS ENGENHEIROS FORMA DEMITIDOS E NO LUGAR DELES FORAM CONTRATADOS ADVOGADOS PARA FAZER O ENFRENTAMENTO JURÍDICO COM OS USUÁRIOS, PRINCIPALMENTE VISANDO O RESSARCIMENTO DE CONTAS E INDENIZAÇÕES. A ENGENHARIA NESSA ÁREA ESTÁ ABANDONADA NO BRASIL DESDE OS ANOS 1990, A DÉCADA PERDIDA NO NOSSO PAÍS.
SAUDAÇÕES

ENGENHEIRO PAULO BENTO DE ARAUJO

ENGENHEIRO MECÂNICO E METALURGISTA
EX-PROFESSOR DE CENTRAIS HIDRELÉTRICAS DA UFMG E PUCMINAS - MAGISTÉRIO EXERCIDO ENTRE 1973 E 1978

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ANEXO AS MINHAS MENSAGENS ANTERIORES SOBRE O CAOS DA FALTA DE ÁGUA NO ESTADO MAIS RICO DO BRASIL QUE APLICA O LUCRO DA SABESP ATÉ NA BOLSA DE NEW YPORK MAS NÃO FEZ NENHUM PROJETO DE ENGENHARIA DE SANEAMENTO NOS ÚLTIMOS 20 ANOS!!!!!
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PASMEM A MAIORIA DOS ESTADOS DO BRASIL NÃO INVESTE EM SANEAMENTO BÁSICO DESDE A ERA DA DITADURA MILITAR. OS MAIORES PROJETOS DE SISTEMAS DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA OCORRERAM AINDA NA DÉCADA DE 1970, NAS CAPITAIS BRASILEIRAS. EM SÃO PAULO A ULTIMA OBRA EM SISTEMAS DE CAPTAÇÃO, O PROJETO DA CANTAREIRA,  ACONTECEU AINDA NOS ANOS 1970, E NOS ANOS 1980 FOI ELABORADO UM ANTE-PROJETO  PARA A CAPITAL PAULISTA QUE NUNCA SAIU DO PAPEL, O SISTEMA DE SÃO LOURENÇO, CUJO PROJETO CONCEITUAL FOI ELABORADO EM 1986. DESDE ESSA REMOTA DATA ATÉ OS DIAS ATUAIS NENHUM POLITICO FEZ NADA. NEM SEQUER OS TRABALHOS DE "DESASSOREAMENTO" DOS CINCO RESERVATÓRIOS EXISTENTES QUE ATENDEM A GRANDE SÃO PAULO, ESSA PRATICA É COMUM E NECESSÁRIA PARA REMOVER TODA A LAMA QUE FICA DECANTADA REDUZINDO O ESPAÇO DA ÁGUA DE CHUVA. NOS PAÍSES MAIS DESENVOLVIDOS O DESASSOREAMENTO É FEITO A CADA CINCO ANOS, AQUI NEM SEQUER COMETAM SOBRE O ASSUNTO.

O ÚNICO PREFEITO QUE DESASSOREOU O RIO TIETE E FEZ UM PROJETO COMPLETO DE REVITALIZAÇÃO DESSE IMPORTANTE RIO QUE CRUZA QUASE TODO O ESTADO DE SÃO PAULO, FOI A PREFEITA ERUNDINA AO FINAL DOS ANOS 1980 E INICIO DOS ANOS 1990, DEPOIS DISTO OS PREFEITOS E GOVERNADORES NADA FIZERAM. 

O BRASIL E AS DEMAIS NAÇÕES DA AMERICA LATINA TEM SÉRIOS PROBLEMAS DE GESTÃO PUBLICA, ELES PRECISAM APRENDER E COPIAR EXPERIENCIAS BEM SUCEDIDAS DOS PAÍSES EUROPEUS E DOS ASIÁTICOS QUE MANTEM NO CONTROLE DAS EMPRESAS DE ÁGUA E ENERGIA OS ENGENHEIROS E NÃOS OS ADVOGADOS COMO FIZERAM AQUI NO BRASIL, QUE DESDE 1995 PASSARAM A COMANDAR AS COMPANHIAS DE ENERGIA E DE ÁGUA SEM NADA ENTENDEREM DE OBRAS E PROJETOS.

NO BRASIL APÓS O FIM DOS GOVERNOS MILITARES, OS CIVIS NEO-LIBERAIS QUE SUCEDERAM NADA ENTENDEM DE PROJETOS DE ENGENHARIA PASSAM A DITAR NOVAS REGRAS DE LIBERALISMO SAQUEANDO OS CONSUMIDORES, COLOCANDO ADVOGADOS NO CONTROLE DE EMPRESAS DE ENERGIA ESTATAIS (EX: SÃO PAULO E MINAS GERAIS)  E ATÉ APLICANDO OS RECURSOS NA BOLSA DE NEW YORK COMO FAZ AS COMPANHIAS DE ÁGUA DO ESTADO DE SÃO PAULO E MINAS GERAIS. O RESULTADO NÃO PODERIA SER DIFERENTE: APAGÕES, RACIONAMENTO DE ÁGUA E RIDÍCULAS DECLARAÇÕES DOS POLÍTICOS NA IMPRENSA PARA JUSTIFICAR A INCOMPETÊNCIA DESSE DESASTROSO CENÁRIO DE MINAS E SÃO PAULO NOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA.

DENÚNCIA DO NEW YORK TIMES: GOVERNO DE SÃO PAULO APLICA NA BOLSA DE NY

Grave denuncia foi feita no jornal The NY Times: "Lucro liquido da empresa brasileira SABESP é aplicado continuamente na Bolsa de Valores em vez de financiar investimentos", pasmem: Alkimin já usa desde maio do corrente o tal do "volume morto" que poderá acarretar danos os conjuntos moto-bomba , mas nenhum investimento é feito em obras ou "desassoreamento" do reservatório, mostrando incompetência e má gestão (o famigerado "choque de gestão do almanaque tucano mais uma vez desviando dinheiro público)

Uma recente publicação do jornal "The New York Times" abordou a crise de água que vive o "mais rico"  estado do Brasil. O Jornal mais lido nos EUA e no mundo denunciou que o Brasil, através do governo de SP,  aplica em nome da SABESP a maior parte dos lucros da estatal paulista em aplicações de risco na Bolsa de New York,  ou seja dinheiro de contribuintes e usuários do sistemas de água ficam pagando altas contas para que o governo possa investir, mas essa fortuna apurada com as contas é em grande parte usado para pagar fornecedores e empregados e a maior parte vai para a Bolsa de Valores e retorna ao estado para ser desviado para outros setores, e dessa forma nenhum investimento é feito para resolver esses gargalos do fornecimento e nem sequer para ampliar ou construir novos sistemas de captação de água. Essa mesma crise no abastecimento de água em São Paulo ocorreu em 2001 (período dos apagões) e em 2004, ambos os casos nos governos de Geraldo Alckmin. 

A maioria dos paulistanos e demais brasileiros não sabem é que a ultima obra e investimento de porte feito na área de saneamento e captação de água no estado de São Paulo ocorreu  há quarenta e quatro anos atrás, quando os governos investiram na ampliação dos sistemas de captação de água no Sistema Cantareira, os demais governos (Quércia, Fleury, Covas e Alckmin) nada fizeram e nada investiram em novos sistemas de captação de  água para São Paulo. Em Minas Gerais também há 20 anos em poder dos tucanos, a companhia estatal de água em Minas, a COPASA, sofreu mazelas muito parecidas com as de São Paulo e a situação da área de saneamento foi ainda agravada pelo cancelamento de vários projetos de ampliação do sistema Represa do Mutuca, Sistema de Captação do Rio das Velhas, Sistema Rio Piracicaba, Sistema de Captação do Alto do Rio Doce, Sistema de Captação do Alto do Rio grande em Guaxupé,  e muitos outros projetos de novos sistemas e construção de novos. Ainda em Minas sofre muito com as enchentes, principalmente os desastres ambientais de transbordamento do Rio Arrudas que foi tamponado num trecho de 15 km na capital mineira e quando tem uma chuva mais forte, o centro de  BH vira uma "lagoa de lama e esgoto" , a incompetência foi muito grande pois os governos em Minas Gerais jogaram 2,5 bilhões de reais no ralo com essa obra inútil e descabida do Arrudas transformou BH numa cidade aquática no período chuvoso. Infelizmente, os governos tucanos nunca valorizaram obras de engenharia de vulto na área de "saneamento básico" a ultima obra foi feita no estado de SP no Sistema de Captação de água de Cantareira somente no ano 1970, ainda no governo militar. Os governadores de Minas, Rio e São Paulo estacaram os investimentos nessa área, deixaram de contratar novos engenheiros nas companhias de água e muitos saíram em planos voluntários incentivados  entre 2001 e 2012 na SABESP (SP) na e na COPASA (MG). Eu lecionei essa matéria na década de 1970 em três universidades em Minas Gerais, disciplinas Mecânica dos Fluidos, Maquinas Hidráulicas e Centrais Hidrelétricas, entre 1976 e 1983 na PUCMINAS e na UNIVERSIDADE SANTOS DUMONT, o irmão mais novo de Eike, filho do ex-diretor da VALE engenheiro Eliezer Batista,  foi meu aluno na USD no ano 1982 e atualmente trabalha na COPASA em Governador Valadares (MG)

 

Esses políticos que estão no poder há 16 anos em São Paulo e 20 anos em Minas Gerais são muito "caras de pau " e gestores de meia tigela ainda querem se reeleger e continuar enganando o sofrido povo. Se ao invés de investir na Bolsa de NY os governo de São Paulo usasse essa verba dos lucros das contas de água, auferido pela estatal SABESP,  seria suficiente para realizar a obra que já está no papel há quatro décadas, mandem o SKAF para cima deles para que eles fiquem envergonhados quando o Paulo Skaf fizer esse gigantesco Sistema de Captação de Água São Lourenço, em apenas três anos poderia ser implantado e irá dobrar a oferta de água para a RMSP.  

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ANA rompe com o Estado na má gestão governamental do Sistema Cantareira

Sobre a Matéria do iG Paulista - 20/09/2014 - comentários de um leitor: (eng. Paulo B Araújo, ex-professor de Maquinas Hidráulicas e Centrais Hidrelétricas da PUC-MINAS e da USD-MIT

O Sistema Cantareira passa por sua pior crise hídrica em 84 anos de medições, superou a "A grande crise Hídrica de 2001 e 2004"  que ocorreu também no governo de Geraldo Alkimin. Nenhum sistema ou projeto já concluído foi implantado nos governos de Franco Montoro, Orestes Quércia, Fleury, Serra e Alkimin. A capacidade de captação e armazenamento da Cantareira continua a mesma desde os tempos de Paulo Maluf que foi o idealizador e o responsável político pela aprovação do projeto de ampliação,  ele construiu o novo Sistema de Captação da Serra Cantareira, aumentando o volume do reservatório  e ampliou o Sistema de Bombeamento no período 1976-80.  

ANA rompe com o Estado na gestão do Sistema Cantareira

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta sexta-feira (19o rompimento com o governo de São Paulo na gestão conjunta da crise do Sistema Cantareira.
O presidente do órgão federal, Vicente Andreu, informou em nota que vai deixar o comitê anticrise criado conjuntamente em fevereiro para gerir a seca histórica do maior manancial paulista após o secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce, negar um acordo que teria sido fechado em agosto para reduzir o volume de água retirado das represas para abastecer a Grande São Paulo.
Nega acordo
Segundo Andreu, Arce havia acordado no dia 21 de agosto em reduzir a vazão do Cantareira para a Região Metropolitana de São Paulo para 18,1 mil litros por segundo a partir de 1º de outubro e para 17,1 mil litros por segundo a partir de 1º. de novembro. O acordo foi anunciado pela ANA no fim de agosto.

Desde então, o secretário paulista tem negado que houvesse acordo. À reportagem nessa quinta-feira, ele disse que "nada foi fechado" e criticou a publicação do acordo pela ANA em seu site.

Ofício

Hoje, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) tem retirado 19 mil litros por segundo. A retirada da ANA do comitê anticrise foi encaminhada em ofício assinado por Andreu nesta sexta-feira ao superintendente do Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE), Alceu Segamarchi Júnior.

Os dois órgãos são os gestores e reguladores das regras de operação do Sistema Cantareira. Andreu solicitou ainda a revogação da resolução que criou o comitê anticrise no dia 12 de fevereiro com a finalidade de assessorar a administração do armazenamento de água do manancial durante a pior crise em 84 anos de medições.
Outros integrantes

Além da ANA e do DAEE, participam do comitê a Sabesp, que opera o sistema, e representantes dos comitês das bacias Alto Tietê, na Grande São Paulo, e dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ, onde ficam as principais represas do manancial.

Desde o fim de junho, os órgãos gestores negociavam novas regras de retirada de água do Cantareira, sem consenso. A ANA defendia uma redução por causa do baixo volume de água que tem entrado nos reservatórios, enquanto que a Sabesp pedia a manutenção da vazão atual para não decretar racionamento oficial de água.
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PROJETO DO "SISTEMA DE CAPTAÇÃO SÃO LOURENÇO"  ESTÁ PRONTO MAS NUNCA SAIU DO PAPEL - Fonte IPT e Wikipédia.

Sistema Produtor São Lourenço
SistemaSistema Produtor São Lourenço
Área de drenagem93 km²
LocalizaçãoMunicípio de Ibiúna
O "Sistema Produtor São Lourenço"  é o Projeto de um sistema de captação de água para a Região Metropolitana de São Paulo que atenderá varias cidades periféricas de São Paulo situadas na região centro-oeste do estado.  
O projeto do Sistema Produtor São Lourenço  será um dos sistemas a ser administrado pela SABESP destinado a captação, armazenamento e tratamento de água para a grande São Paulo em reforço ao Sistema de Captação de Cantareira . O sistema é composto água no Reservatório Cachoeira do França, na região dos município de Ibiúna. Os reservatórios são interconectados por túneis, canais e sistemas de bombeamento.
O Sistema Produtor São Lourenço consiste em um conjunto de instalações para captação de uma vazão média anual de 4,7 m3/s de água no Reservatório Cachoeira do França (na bacia do Alto Juquiá), e posterior recalque, adução de água bruta, tratamento e adução de água tratada para reforço e regularização do abastecimento público de água de cerca de 1,5 milhões de pessoas na zona oeste da RMSP, mediante interligação futura  ao SISTEMA INTEGRADO METROPOLITANO operado pela SABESP.
O Sistema Produtor São Lourenço compõe-se de um 'anteprojeto"  de um conjunto de instalações lineares com 48,22 km de adutora de água bruta, 30,75 km de adutora de água tratada, 14,3 km de 4 sub-adutoras, cerca de 40,36 km de linha de transmissão, e mais instalações localizadas – tomada de água, estações elevatórias, chaminés de equilíbrio, Estação de Tratamento de Água e reservatórios – situadas no território de 10 municípios da Região Metropolitana de São Paulo e mais Ibiúna.
O Sistema Produtor São Lourenço nunca saiu do papel, está pronto na prancheta,  mas tem um enorme potencial de aumentar a oferta de água e adequar ao crescimento previsto das demandas do Sistema Integrado Metropolitano até por volta de 2030, já considerando a economia de água decorrente do amplo Programa de Redução de Perdas e Eficiência Energética em execução pela SABESP. Esse anteprojeto será responsável pelo suprimento de água de 13 setores de abastecimento em 7 municípios da zona oeste da Região Metropolitana de São Paulo, que hoje são abastecidos pelos Sistemas Produtores Alto Cotia, Baixo Cotia, Guarapiranga e Cantareira. Esses 13 setores têm uma população estimada de 1,43 milhão de habitantes em 2015 e 1,7 milhão de habitantes em 2025.
O futuro "Sistema Produtor São Lourenço"  é o principal "anteprojeto"  da SABESP que visa aumentar a oferta de água na Grande São Paulo  em 4.700 litrospor segundo e diminuir a dependência do Sistema Cantareira, projeto conceitual foi iniciado em 1970, o anteprojeto foi revisado em 1997 e existe promessa ´para que seja concluído em 2018. Esse sistema beneficiará também diversos outros municípios que serão melhor abastecidos pelos atuais sistemas produtores. Por exemplo, a água liberada do Cantareira permitirá atender melhor municípios do extremo norte da Região Metropolitana de São Paulo, como Franco da Rocha e Francisco Morato, e a água liberada do Alto Cotia permitirá reforçar o abastecimento dos municípios de Itapecerica da Serra e Embu Guaçu.
Portanto, o futuro "Sistema Produtor São Lourenço"  terá intervenções nos seguintes municípios: no estado de São Paulo: incluindo a Região Metropolitana de São Paulo, Sorocaba,  Ibiúna, Jundiaí, Louveira, Itatiba, Itupeva, Indaiatuba, Valinhos, Franco da Rocha, Cajamar, Parnaíba, Várzea Paulista,  Jarinu, Campo Limpo Paulista, entre outros distritos e terá capacidade de bombeamento para mais de 34 mil litros por segundo, o dobro da capacidade de bombeio do Sistema Cantareira que atualmente bombeia 17,5 mil litros por segundo, usando o denominado "volume morto"  que apresenta riscos de danos nas bombas centrifugas pois opera com resíduos sólidos e causa o desgaste precoce das bombas se operar muito tempo nesta condição e pode acarretar a necessidade de substituição onerosa de vários conjuntos moto-bomba por desgaste prematuro dos rotores e peças internas da carcaças dessas bombas, portanto pode gerar prejuízos no futuro próximo. Talvez seja por essa razão os desentendimentos entre a ANA e o governo de SP, QUE PREFERE NÃO INVESTIR NA CONSTRUÇÃO DE SISTEMAS QUE JÁ ESTÃO DESENHADOS E PROJETADOS SÓ FALTA ARREGAÇAR AS MANGAS E INICIAR AS OBRAS. 

Histórico

O Projeto do Sistema Produtor São Lourenço constitui uma evolução do antigo Projeto Juquitiba, proposto pelo Plano Plurianual da Sabesp no período 1986-96. Esse projeto previa a captação a fio d’água no rio Juquiá (no município de Juquitiba, logo após a foz do rio São Lourenço) da vazão de 4,7m3/s, autorizada legalmente, e sua reversão mediante estação elevatória, adutora e túnel para a bacia do Guarapiranga. A vazão revertida seria descarregada nas cabeceiras do ribeirão Santa Rita, seguindo pelo leito desse rio até o reservatório Guarapiranga, em cuja margem esquerda haveria uma segunda captação para alimentação de nova Estação de Tratamento de Água, denominada Estação de Tratamento de Água Alvorada.

Características

O Projeto do Sistema Produtor São Lourenço foi dimensionado para a derivação de uma vazão média diária de 4,7 m3/s e vazão nominal de 6,0 m3/s para bombeamento durante cerca de 18,8 hs/dia (fora do horário de ponta), para melhor aproveitamento da tarifa horo-sazonal de energia elétrica. Resumidamente, o Sistema Produtor São Lourenço compõe-se de:
  • Captação na margem direita do reservatório Cachoeira do França, no braço do ribeirão Laranjeiras no reservatório no município de Ibiúna.

  • Reservatório de Compensação de Água Bruta, na área da Estação de Tratamento de Água São Lourenço.
  • Estação de Tratamento de Água São Lourenço, situada ao norte da estrada dos Pereiras no município de Cotia.
  • Reservatório de Compensação de Água Tratada Granja Carolina, no futuro Condomínio Granja Carolina, município de Itapevi

 SISTEMAS ANTIGOS EXISTENTES NO ESTADO (SISTEMA SÃO LOURENÇO DOBRARÁ A OFERTA DE AGUA)

 OUTROS SISTEMAS DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA QUE PODERIAM SER UTILIZADOS NO BRASIL COMO "CONTINGENCIA" EM ÉPOCA DE CRISE DE SECAS:

1- SISTEMA DE DESSALINIZAÇÃO DA ÁGUA DO MAR (SÃO MUITO UTILIZADOS NOS EMIRADOS, NA ARABIA SAUDITA, MARROCOS, ARGÉLIA, FRANÇA, ITÁLIA, EUA E CANADÁ)
NESSE SISTEMA PODEM SER ADOTADOS OS DESSALINIZADORES POR "OSMOSE REVERSA" OU OS DESTILADORES CONVENCIONAIS MUITO COMUNS NA PRODUÇÃO DE ÁGUA EM NAVIOS E PLATAFORMAS DE PETRÓLEO 
2- SISTEMAS DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA EM POÇOS PROFUNDOS ´(POÇOS ARTESIANOS, SISTEMAS DE AIR-LIFT, BOMBAS SUBMERSAS, ETC, MUITO USADO NOS EUA, NA EUROPA E NOS PAÍSES NÓRDICOS):
CERCA DE 2,5% DE TODA A ÁGUA DOCE DO MUNDO ESTÁ ARMAZENADA PRESSURIZADA EM LENÇÓIS PROFUNDOS. NO BRASIL ESSE VOLUME DE ÁGUA PROFUNDA É DENOMINADO AQUÍFERO GUARANI E FOI DESCOBERTA NOS ANOS 1960 QUANDO A PETROBRAS FEZ 70 MIL PERFURAÇÕES NO SOLO BRASILEIRO PARA PROCURAR PETRÓLEO E ENCONTROU MUITA ÁGUA SOB UMA CAMADA DE ROCHA BASÁLTICA, E POR ORDEM DOS POLÍTICOS DA SUDENE, A PETROBRAS FOI OBRIGADA A "CONCRETAR"  ESSAS PERFURAÇÕES POIS OS POLÍTICOS DO NORDESTE NA ÁREA DA SUDENE DEPENDIAM DA SECA PARA RECEBER VERBAS DAS SECAS, A PETROBRAS CHEGOU A OFERECER VOS POÇOS PARA AS PREFEITURAS MAS TAMBÉM NÃO TEVE SUCESSO, E FOI OBRIGADA A TAMPONA-LOS E  NUNCA MAIS SE FALOU NESSE ASSUNTO.
3- SISTEMA DE SEPARAÇÃO DA ÁGUA DO AR ÚMIDO (POR REFRIGERAÇÃO, MAS É UM SISTEMA CARO, É MUITO USADO NO LÍBANO)

-------- Mensagem original --------

Especialistas pedem monitoramento de químicos que podem permanecer na água e afetar sistema endócrino de humanos; até agora só há comprovação de malefício em animais


O anúncio da construção de estação de tratamento para que o esgoto seja transformado em água potável foi mais um capítulo da crise hídrica em São Paulo. De acordo com o governador Geraldo Alckmin, a água de reúso será matéria-prima para o fornecimento de água tratada para a Região Metropolitana de São Paulo. A decisão é apontada como solução para a escassez da água preocupa especialistas na área.
GOVERNADOR GERALDO ALKIMIN ANUNCIA A CONSTRUÇÃO DE ESTAÇÕES DE REUSO DE ÁGUA NO ESTADO DE SÃO PAULO PARA TRANSFORMAR AGUA SERVIDA E ESGOTOS EM ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO. ESPECIALISTAS CONDENAM ESSA ATITUDE E ALERTAM SOBRE OS RISCOS Á SAÚDE HUMANA
“Tem como filtrar, mas é bastante caro e é praticamente impossível tirar tudo", afirma a professora do Instituto de Química da Unicamp, Gisela Umbuzeiro. A preocupação não está na concentração de coliformes fecais, que seriam retirados facilmente, o perigo está na retirada de químicos, como o hormônio presente em pílulas anticoncepcionais, além de componentes de medicamentos e antibióticos cujo processo de filtragem não seria capaz de eliminar. 

Idosos, adultos e crianças: moradores de todas as idades buscam água para suprir a seca em Itu

O químico Wilson Jardim, também da Unicamp, afirma que é considerado relativamente fácil fazer a remoção de microorganismos se comparado ao trabalho de retirar outros contaminantes, como os hormônios. “Como a exposição a estes compostos é crônica, possíveis males se manifestam décadas depois, ao contrário da exposição por patógenos, que tem resultados imediatos”, afirma.
José Carlos Mierzwa, engenheiro e diretor técnico do Centro Internacional de Referência em Reúso de Água da USP, é mais otimista sobre a segurança. “O reúso da água é seguro quando planejado e quando coloca o tratamento adequado para assegurar a qualidade da água”, assegura. O engenheiro ressalta que o País precisa ainda fazer uma legislação sobre o tema. “Ainda não temos uma legislação de água de reúso no País”, diz.


O que restou da pílula

Há o risco de que estrógeno natural ou sintético não filtrado na água possa provocar reações a homens e mulheres, pois estes componentes químicos atuariam no sistema endócrino das pessoas. Uma hipótese é que meninas teriam a menarca mais cedo. Há também a possibilidade de infertilidade.
“Se sabe já que isto acontece com animais, já está comprovado. Agora, se isso vai acontecer com humanos, pode ser que sim, pode ser que não”, afirma a endocrinologista Elaine Maria Frade Costa, supervisora do Serviço de endocrinologia do Hospital das Clínicas de São Paulo. Entre as consequências observadas em animais está a ocorrência de feminização em peixes em um lago no Canadá. Em uma experiência, um lago recebeu estrógeno (etinil estradiol) e os resultados foram monitorados. 

Represa do Jaguari, na cidade de Vargem, em setembro; veja mais imagens da situação dos reservatórios do Sistema Cantareira. Foto: Luiz Augusto Daidone/Prefeitura de Vargem
Em 2012, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) publicaram um relatório conjunto - O Estado da Ciência dos Produtos Químicos Interferentes Endócrinos -, alertando para os possíveis riscos dessas substâncias. “Isto fez com que a União Europeia esteja discutindo outros métodos de contracepção por conta do elevado uso de anticoncepcionais e o risco de contaminação das águas”, diz Gisela.

Elaine afirma que há uma preocupação com o aumento de nódulos na tireoide, benignos ou malignos, na população de São Paulo. Mas que ainda não é possível provar uma relação de causa e efeito entre o aumento de casos e a contaminação da água. “A gente já tem evidências bem fortes em animais, mas não existem estudos em humanos. A gente está exposto por todos os lados e a água seria só um dos fatores. É difícil provar uma relação de causa e efeito” afirma.

Que vá para a indústria

De qualquer forma, Elaine afirma que a Sociedade Brasileira de Metabologia e Endocrinologia defende que não se pode usar a água de reúso para o consumo humano. O ideal seria que fosse destinado para a indústria, como acontece com o projeto Aquapolo, que trata água de reúso em Santo André (SP) e bombeia mil litros de água por segundo para o pólo petroquímico.


“Não é para se desesperar, apenas é preciso ter cautela. Tem uma frase que gosto muito que diz que a ausência de evidências não é evidência de ausência. É preciso que mais estudos sejam feitos”, afirma.

De acordo com o projeto anunciado pelo governo estadual na semana passada, estão sendo construídas duas estações de produção de água de reúso, com capacidade para gerar três mil litros de água por segundo. Depois de tratada, a água de reúso será lançada na represa Guarapiranga e ao rio Cotia.

Em Campinas, a prefeitura também anunciou um projeto semelhante, que vai utilizar esgoto tratado para o abastecimento de água para 1,1 milhão de moradores. Lá, a água de reúso será lançada no rio Capivari, um dos sois rios que abastecem a cidade.

A água que antes era esgoto será tratada e devolvida para a represa para então passar por filtragens, cloro e ser liberada para o consumo humano. A água deixa de ser esgoto.

Problema solucionado, mas cheio de polêmica

Dois exemplos no mundo de plantas de água de reúso se sobressaem: Austrália e Estados Unidos. Por conta da seca que assola regiões dos dois países optaram pelo reúso. Perth na Austrália faz a desanilização e reúso da água do mar. Na Califórnia, a água de reúso é recarregada no aquífero, além do tratamento, o solo se encarrega de filtrar a água também. Os dois projetos são apontados com soluções para a escassez da água, mas também não estão isentos de polêmicas quanto ao impacto ambiental e aumento de custos.
O modelo mais próximo ao que será implantado em São Paulo é um aplicado na África há 20 anos. A água de reúso é tratada e lançada na estação de tratamento. “É o modelo mais parecido com o daqui e não é apontado nenhum problema”, afirma Mierzwa.
“Eu quero saber onde vai parar esta decisão em São Paulo. Pegar água de reúso, jogar no manancial e depois na estação para um tratamento que não temos ainda?” afirma Lemilson Almeida, pesquisador de infraestrutura em Oxford, no Reino Unido. Sua tese de doutorado é justamente sobre modelos computacionais que simulam os efeitos no longo prazo de novas estruturas hídricas.
Almeida acredita que há pouco planejamento e estudo na solução anunciada esta semana. “Não dá para uma decisão irreversível e de longo prazo ser tomada por um político só”, afirma. Para ele o ideal seria que fossem realizados canais paralelos com água de reúso (também chamada de água cinza) e o produto tratado a partir dos mananciais. “Assim, cada água seria destinada para um uso diferente, mas isto seria caríssimo”, diz.

Água de reúso há anos

Mas nem tudo é crítica, especialistas veem no projeto a possibilidade de sanar um problema antigo: a falta de controle efetivo sobre o esgoto que é lançado nos rios.
“A gente já vem fazendo reúso não declarado há muito tempo, pois os mananciais são contaminados por esgoto e não se faz tratamento para isto. No fim a gente bebe uma mistura de várias coisas”, afirma Gisela reconhecendo o sentimento duplo de preocupação pelo químicos na água e alívio pelo tratamento da água que hoje já é contaminada.
Mierzwa concorda com Gisela e dá como exemplo as várias cidades ao longo do rio Tietê abastecidas pelo famoso caudal paulista. “Nós temos conhecimento de alguns compostos. Tem como fazer ensaios biológicos de toxidade destas águas em microcrustáceos, uma avaliação para verificar os efeitos de possíveis químicos ”, diz.
Um amplo estudo coordenado por Wilson Jardim no ano passado identificou que a presença de contaminantes na água fornecida em 16 capitais brasileiras. Os pesquisadores da Unicamp encontraram cafeína em todas as 49 amostras analisadas. Também estavam presentes em amostras atrazina (herbicida), fenolftaleína (laxante) e triclosan (substância presente em produtos de higiene pessoal). Os dados comprovam que embora as águas das capitais brasileiras sejam tratadas, há contaminação por esgoto.
De acordo com Elaine, é na mistura destes compostos que mora o perigo, pois as diferentes combinações tem efeito diverso. “Estudos sobre o efeito de pesticidas em animais provam que um contaminante pode não atuar sozinho, mas em combinação com outros teria um efeito diferente. É complexo estudar os efeitos de todas as combinações ”, diz. Jardim concorda com Elaine: “Sabemos pouquíssimo sobre estas misturas e o mundo real é o mundo de mistura”, disse.
Jardim afirma que pelo desconhecimento sobre as consequências e a necessidade urgente de água é preciso que as decisões sejam mais transparentes e apresentadas para a população. “Essas decisões tomadas no calor dos conflitos devem ser melhor analisadas. É uma situação que requer um estudo mais cuidadoso”, disse

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