terça-feira, 30 de julho de 2013

O IDHM do Brasil revela um expressivo avanço do país nos últimos 20 anos

 
Índice do Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil, divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), revela um expressivo avanço do Brasil nos últimos 20 anos
 
 
País estava no nível 'muito baixo' de desenvolvimento humano em 1991. Com resultado de 2010, divulgado nesta segunda (29), saltou para 'alto'.
 
 
Educação se mantém como o principal desafio do país.
 
 
IDH municipal do Brasil cresce 47,5% em 20 anos.
 

 
 
Entre 1991 e 2010, o índice cresceu 47,5% no país, de 0,493 para 0,727. Inspirado no IDH global, publicado anualmente pelo PNUD, esse índice é composto por três variáveis (educação, saúde e renda). O desempenho de uma determinada localidade é melhor quanto mais próximo o indicador for do número um.
 
 
A classificação do IDHM do Brasil mudou de 'muito baixo' (0,493 em 1991) para 'alto' (0,727). É considerado 'muito baixo' o IDHM inferior a 0,499, enquanto que a pesquisa chama de 'alto', o indicador que varia de 0,700 a 0,799. Em 2000, o IDHM geral do Brasil era 0,612, considerado "médio".
 
 
Embora careça de muitas melhorias, foi na educação que mais houve avanço nas duas últimas décadas, ressaltaram os pesquisadores. Em 1991, a educação tinha um IDHM 0,279, o que representa um salto de 128% se comparado à pontuação de de 0,637 em 2010.
 
 
O componente da longevidade, por sua vez, que é calculado pela expectativa de vida da população ao nascer, é a área na qual o Brasil apresenta melhor pontuação. O índice de longevidade era de 0,662 em 1991, de 0,727 em 2000 e de 0,816, na atual edição.
 
 
Já a renda mensal per capita saltou 14,2% no período, o que corresponde a um ganho de R$ 346,31 em 20 anos.
 
 
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil cresceu 47,5% entre 1991 e 2010, segundo o "Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013", divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). De acordo com a publicação, a cidade com o IDHM mais elevado é São Caetano (SP), e os municípios que tiveram maior evolução no quesito "renda" são das regiões Norte e Nordeste.
 
 
Em 20 anos, 85% dos municípios do Brasil saíram da faixa de “muito baixo desenvolvimento humano”, segundo classificação criada pelo Pnud. Atualmente, 0,57% dos municípios, ou 32 cidades das 5.565 do país, são consideradas de “muito baixo desenvolvimento humano”.
 
 
De acordo com os dados do "Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013", 85,8% dos municípios brasileiros faziam parte do grupo de “muito baixo desenvolvimento humano” em 1991. Em 2000, esse número caiu para 70% e, em 2010, despencou para 0,57% .

As três instituições que elaboram o Atlas - PNUD, Ipea e Fundação João Pinheiro - ressaltam que 73% dos municípios avançaram acima do crescimento da média nacional. No entanto, há 11% de municípios com IDHM Renda superior ao do Brasil, "evidenciando a concentração de renda do país".
 

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