Filmes de 19 a
28 de julho de 2012
Quinta-feira, 19 de julho
DOCTV IV –
Tribuna do Gueto
0h30, na TV
Brasil
Título
original: Tribuna do Gueto. Ano: 2009. Gênero: documentário. Direção: Antonio
Carlos Pinheiro. Coprodução: Antonio Carlos Pinheiro/Fábrica Comunicação
Fundação Padre Anchieta - TV Cultura
O documentário Tribuna do Gueto propõe atuar como uma verdadeira
tribuna popular, permitindo que a própria periferia fale sobre si, visto que as
representações que se tem hoje sobre essas comunidades surgiram a partir de
análises preconceituosas e sensacionalistas.
Nessa perspectiva, o
documentário permitirá que a periferia possa, além de opinar sobre as causas da
violência, também demonstrar à sociedade que nas periferias residem pessoas que
são historicamente excluídas de quase tudo que se configura como essencial para
o desenvolvimento humano. Reprise. 52 min.
Livre
Horário:
0h30
Sexta-feira, 20 de julho
Programa de
Cinema - Lost Zweig
22h30, na TV Brasil
Título
original: Lost Zweig. Ano: 2003. Gênero: drama. Direção: Sylvio Back, com
Rüdiger Vogler, Ruth Rieser, Renato Borghi, Daniel Dantas, Ney Piacentini,
Claudia Netto, Juan Alba, Ana Carbatti, Odilon Wagner, Kiko Mascarenhas, Katia
Bronstein, Denise Weinberg, Thelmo Fernandes, Felipe Wagner, Carina Cooper,
Silvia Chame cki, Isaac Bernat, Alexandre Ackerman, Garcia Júnior, Mi chael
Berkovich, Jorge Eduardo, Marcela Moura e Waldir Onofre.
O filme Lost Zweig, de Sylvio Back, baseado em fatos reais, parte do livro
Morte no Paraíso, do jornalista Alberto Dines, relata a vinda do escritor judeu
Stefan Zweig
com sua esposa ao Brasil, até
seu suicídio em Petrópolis, no Rio de Janeiro.
Última semana de
vida do austríaco Stefan Zweig, autor do livro Brasil,
País do Futuro, e de sua jovem mulher
Lotte que, em um pacto
cercado de mistério, se suicidam após o carnaval de 1942, ao qual haviam
assistido. Um gesto que ainda hoje, passados mais de sessenta anos, desperta
incógnitas e assombro pela sua premeditação e caráter
emblemático.
O filme ganhou vários
prêmios em festivais e só depois estreou nos cinemas brasileiros. Dentre as
principais premiações estão: Melhor Atriz (Ruth Rieser), Melhor Roteiro e Melhor
Direção de Arte, no Festival de Brasília/2003;Melhor Fotografia, no Festival de
Cinema de Cuiabá/2004;Melhor Filme, Melhor Diretor,Melhor Fotografia e Melhor
Trilha Sonora, no Cine-Ceará/2004. Reprise. 113 min.
Não recomendado
para menores de 10 anos
Horário:
22h30
Sábado, 21 de julho
Programa de Cinema – A ostra
e o vento
22h30, na TV
Brasil
Ano: 1997.
Gênero: Drama. Direção: Walter Lima Jr., com Lima Duarte, Leandra Leal, Fernando
Torres e Débora Bloch
Dirigido por Walter Lima Jr.,
A
ostra e o vento, baseado no livro de Moacir C. Lopes, marca a
estreia da atriz Leandra Leal, que tinha 13 anos na época, no
cinema.
Trata-se da vida da jovem
Marcela, que vive com o seu pai em uma ilha distante do litoral. Ele é o
responsável pela manutenção do farol da ilha e a sufoca com um amor possessivo e
autoritário. Em função da grande solidão imposta aos dois pelo lugar, ela se
revolta contra o pai e desenvolve uma paixão pelo vento que açoita a ilha e que
acaba se tornando um dos personagens da história.
A ostra e o vento recebeu
o prêmio de Melhor Atriz (Leandra Leal), no Festival de Cinema Brasileiro de
Miami (EUA); o Prêmio Especial do Júri para Fernando Torres e os prêmios de
Melhor Fotografia, Melhor Direção, Melhor Montagem e Melhor Filme, no Festival
do Recife; troféu APCA nas categorias de Melhor Fotografia, Melhor Filme e
Melhor Atriz Revelação (Leandra Leal), da Associação Paulista de Críticos de
Arte; prêmio CinemAvvenire, no Festival de Veneza (Itália); e troféu Don
Quixote, no Festival International de Films de Fribourg (Suíça). Reprise. 115
min.
Não recomendado
para menores de 14 anos
Horário:
22h30
Domingo, 22 de julho
Cine Ibermedia –
Santiago
23h, na TV Brasil
Título original:
Santiago. País: Brasil. Ano: 2006. Gênero: Documentário. Direção e roteiro: João
Moreira Salles. Fotografia: Walter Carvalho. Edição: Eduardo Escorel, Livia
Serpa.
O documentário brasileiro
Santiago, do diretor João
Moreira Salles, é a atração do Cine Ibermedia desta semana. Trata-se de um
documentário que mistura fantasia e realidade para contar a história do mordomo
Santiago Badariotti Merlo, argentino, que, apesar de ser viajado e
poliglota, dedicou sua vida a servir à família
Salles.
Santiago é o nome do filme e do personagem.
Durante 30 anos, Santiago foi mordomo da casa onde o diretor cresceu. Um grande
homem de cultura e prodigiosa memória, cujas idiossincrasias deixaram marcas
profundas na família. Em 1992, o diretor tentou fazer um filme sobre ele, sem
sucesso. As imagens rodadas naquele ano permaneceram intocadas por mais de 13
anos. Quando retoma o filme, em 2005, João voltou a elas. Narrado em primeira
pessoa, na voz do irmão Fernando Moreira Salles, Santiago é um filme sobre
memória, identidade e natureza do documentário.
Antes
de Santiago, João dirigiu Entreatos, Nelson Freire,
Notícias de uma guerra particular, Jorge Amado, Blues, entre
outros.
O filme
ganhou o prêmio de Melhor Documentário nos festivais: Festival de Cinema Real de
Paris; Festival de Miami; Festival de Cinema Latinoamericano de Lima; Festival
de Alba, na Itália. E venceu nas categorias de Melhor Documentário e Melhor
Edição (Eduardo Escorel e Lívia Serpa), no Grande Prêmio Cinema Brasil. Inédito.
80 min.
Não
recomendado para menores de 18 anos
Horário:
23h
Quinta-feira, 27 de julho
DOCTV IV – Negros
0h30, na
TV Brasil
Ano 2009. Gênero: documentário. Direção:
Mônica Simões. Co-produção: Mônica Simões, Santo Forte, IRDEB - TVE
Bahia
O DOCTV IV desta semana exibe o
documentário Negros, um retrato da
construção da imagem do negro na Bahia por meio de filmes e vídeos de arquivos
público e privado dos anos 1920 até o ano 2000. O foco do
roteiro não é a grande narrativa nem a história oficial. Mas sim as práticas do
cotidiano, com imagens sugestivas através de uma câmera que aprecia a
diversidade cultural do povo.
Os variados
suportes adotados no documentário - película, vídeo e mídias digitais -
incorporam como linguagem todas as diferenças de cor, textura, definição e
áudio. Neste documentário, uma célula sonora pode revelar tanto ou mais que as
imagens. A trilha sonora é resultado de uma pesquisa sobre ritmos, sons e
músicas afrobaianos, programas de rádio, televisão, jingles e
comerciais, todos dentro do mesmo recorte temporal. Reprise. 52
minutos
Livre
Horário: 0h30
Sexta-feira, 27 de julho
Programa de
Cinema – Três Irmãos de
Sangue
22h30, na TV
Brasil
Ano: 2006.
Gênero: documentário. Direção: Ângela Patrícia Reiniger. Idealização e direção
musical: Marcos Souza
O documentário
Três
Irmãos de Sangue, de Ângela Patrícia Reiniger, trata da trajetória
de Betinho, Henfil e Chico Mário, três irmãos hemofílicos, que driblaram a morte
e atingiram o sucesso profissional, na sociologia, no humor e na
música.
Símbolos da
luta contra a AIDS e contra a ditadura no Brasil, os três irmãos contribuíram
muito para o processo brasileiro de redemocratização. Além da constante
proximidade com a morte, o que sempre motivou o trio foi o amor que tinham pelo
país. Jovens na época do golpe militar de 1964, eles foram peças importantes na
luta pela liberdade.
O filme
conta com depoimentos de grandes nomes da música, como João Bosco, Aldir Blanc e
Ivan Lins; do humor, como Ziraldo, Millôr Fernandes e Jaguar, além de diversas
personalidades importantes na história do país, como o Frei Betto, e familiares
dos irmãos Souza.
No
ano de 2007, Três Irmãos de Sangue foi premiado como Melhor Filme no V Cine Fest Petrobras Brasil, em Nova
Iorque; Melhor Longa-Metragem, no Festival de Cinema de Natal; Melhor Filme, no
Festival de Cinema de Natal; Melhor Roteiro, no Recine; Melhor Roteiro para
Documentário, no Festival de Cinema de Goiânia (2006); e Melhor Filme na Mostra
Internacional de Vídeo em Saúde (2008). Reprise. 102 min.
Não recomendado
para menores de 12 anos
Horário: 22h30
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DOC
Especial – Placa Não
Fala
1h30, na TV
Brasil
Título original:
Placa não fala. Ano: 1996. Gênero: documentário. País de Origem: Brasil.
Direção: Dominique Gallois e Vincent Carelli, Fotografia: Vincent Carelli,
Edição: Tutu Nunes. Produção: CTI e GTZ (Sociedade Alemã de Cooperação
Técnica)
No documentário Placa não
fala,
os índios Waiãpi, do Amapá, narram sua trajetória desde os primeiros contatos
com uma frente garimpeira na década de 70, até a demarcação de suas terras,
concluída em 1996. Em uma experiência piloto do Projeto de Demarcação de Terras
Indígenas do G7, os Waiãpi dirigiram e executaram os trabalhos demarcatórios,
com assessoria do CTI e da Funai.
Enquanto falam sobre a
demarcação de suas terras, os índios Waiãpi fazem uma reflexão de suas
concepções de território desde antes do contato até os dias de hoje.
Livre
Horário:
1h30
Sábado, 28 de julho
Programa de
Cinema – Faca de Dois
Gumes
22h30, na TV
Brasil
Ano: 1989.
Gênero: drama. Direção: Murilo Salles. Roteiro: Leopoldo Serran, Alcione Araújo
e Murilo Salles, com Paulo José, Marieta Severo, José de Abreu, Flávio Galvão,
Ursula Canto, Paulo Goulart, José Lewgoy, Fernando Peixoto, Pedro Vasconcelos,
Rai Alves
O filme Faca de dois
gumes,
baseado em uma novela de Fernando Sabino, é a atração do Programa de Cinema dsta
semana. Com direção de Murilo Salles, o filme foi realizado em co-produção com a
TV Francesa.
Advogado de família
ilustre, marido apaixonado, é traído por sua bela mulher, amante de seu sócio e
melhor amigo. Ele planeja, então, um crime perfeito, articulando meticulosamente
todas as peças de sua ação. Mas sua atitude passional e fatores imprevisíveis,
envolvendo corrupção e o sequestro de seu filho, acabam por levá-lo a se
envolver em uma série de acontecimentos, que transformam sua vida em uma faca de
dois gumes, com tudo se encaminhando para um final dramático.
O longa recebeu os
prêmios de Melhor Direção, Som, Fotografia e Cenografia no Festival do Cinema
Brasileiro de Gramado, RS; Melhor Filme (Júri da Crítica), Menção Especial -
Júri da Crítica (Paulo José) e Montagem (Isabelle Rathery), III Festival de
Cinema de Natal, RN; e Melhor Filme (Voto Popular), Edição de Som (Valéria
Mauro), Trilha Sonora (Victor Biglione), no VI Rio-Cine-Festival, RJ. Reprise.
106 min.
Não recomendado
para menores de 16 anos
Horário:
22h30
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