Por Raul
Longo
Estou terminando de revisar o
seriado “ORIXÁS” e em breve o distribuo completo a todos meus correspondentes e
outros também. Resolvi dar cabo do projeto de Édison Braga e por essa razão
tenho deixado de produzir crônicas e
considerações sugeridas pelos
acontecimentos nacionais, internacionais ou regionais daqui desta Santa Catarina
que adotei.
Vez por outra algo comove ou
provoca a indignação e não há jeito de não me manifestar, mas tenho ocupado a
maior parte do tempo me concentrando exclusivamente no cumprimento do
compromisso assumido em memória do amigo.
Nem mesmo as manifestações do
escandaloso desnível da balança da justiça brasileira têm me demovido desse
objetivo. Pudera! Embora permaneça como motivo de grande indignação, entre nós
esse desnível é tão vulgar que há muito já não comove mais ninguém. E esse é o
grande perigo.
Uma nação onde ninguém reage à impunidade de estelionatários
como Naji Nahas, Salvatore Cacciola, Paulo Maluf, Nicolalau dos Santos Neto, Daniel Dantas e tantos outros. Estupradores
em série como Roger Abdelmasshi. Assassinos como Pimenta Neves que atirou em uma
mulher desarmada, ou os jovens delinquentes que queimaram vivo o índio Galdino,
ou ainda aquele que matou a Irmã Dorothy; dificilmente será encarada como digna
pela comunidade internacional.
Econômica e socialmente a imagem do Brasil perante o mundo
nunca foi melhor, mas em termos de justiça continuamos sendo equiparados às
terras de ninguém da África e do Oriente, para onde se evadem os piores bandidos
e escroques do Hemisfério Norte.
Pois pior ainda ficará a imagem da justiça brasileira quando
a imprensa internacional, que vem se informando a respeito, concluir quem foram
alguns dos recentes condenados pelo nosso Supremo Tribunal Federal.
Uma amiga da Suécia, por exemplo, me escreveu espantada
estranhando informações que lhe pareceram desencontradas. Conhece os
preconceitos racistas de nossa sociedade e é sobejamente informada sobre os
crimes de nossa ditadura militar de orientação inconfundivelmente nazifascista.
Também sabe que José Genoíno e José Dirceu foram heroicos líderes da luta contra
aquele regime e por isso me escreveu atônita e desconfiada dos elogios dessa
sociedade acintosamente racista ao juiz negro que condenou destacados
combatentes em prol da liberdade do povo brasileiro.
Tive de colher algumas informações para lhe explicar quem é
Joaquim Barbosa. Orgulhosa de seus conhecimentos sobre o Brasil, que realmente
são muitos, apenas me retornou a pergunta como se não encontrasse qualquer
relevância no que lhe consegui passar: “Quem é Joaquim Barbosa?”
De fato! Hoje é o presidente do STF, mas do STF que garantiu
a impunidade dos internacionalmente mais rumorosos crimes de corrupção e
estelionato público e político aqui praticados. Aliás, os mesmos juízes que
exigiram prisão imediata de Dirceu e Genoíno foram os que concederam habeas
corpus facilitando a fuga ou mantiveram a impunidade todo aquele rol de
comprovados criminosos acima citados.
A nossa mídia já não é considerada como fonte de informação
confiável sobre o Brasil pelos seus próprios colegas do resto do mundo. Uma
publicação inglesa chegou a apontar a principal revista tida de informações no
Brasil como “one gossip magazine”, ou uma revista de fofocas. O que não dirão de
nosso sistema judiciário quando se derem conta do que realmente foi o julgamento
da AP 470 que condenou por literatura, indícios e “gossips” ou
fofocas da desqualificada imprensa brasileira, a
heróis da luta contra um regime nazifascista?
A coisa é tão vergonhosa e disparatada que prefiro concentrar
meu tempo e atenção nos roteiros do seriado “ORIXÁS”, mas ao finalizar o último
episódio em que trato de Xangô, o Orixá da Justiça, me veio à lembrança a
pergunta da amiga da Suécia: “Quem é Joaquim Barbosa?”
Tardiamente concluo que ao invés de pescar informações pela
internet e já que não há nada no histórico do juiz que o compare a grandeza do
histórico de um Genoíno ou Dirceu, deveria ter respondido à amiga que afora ser
o primeiro presidente negro do STF, não há nada mais de relevante a respeito
desse personagem. E para despistar ou escamotear minha insuficiência ou a
daqueles que apontam o relator da AP 470 como herói, poderia tergiversar sobre
Xangô, que foi o rei de Oyó, principal centro da civilização ioruba. E contaria
que também orixá da justiça, Xangô usava um machado de dois gumes para
representar o equilíbrio de sua justiça que tanto poderia condenar os de um lado
como, se fosse o caso, igualmente condenaria os do outro lado. Diferentemente da
balança da justiça brasileira que só garante impunidade aos do prato das elites
político/financeiras, como todos aqueles criminosos acima
citados.
Ou alguém já ouviu falar de não criminosos que tenham sido
beneficiados pela justiça brasileira?
Mas contaria para minha amiga da Suécia que o cabo do machado
de Xangô era feito de galho de ayan, árvore da região de Xangô.
Por fim contaria que por ter julgado mal ao seu povo, Xangô
cumpriu com o significado de seu machado de dois gumes condenando-se a si mesmo.
Condenou-se e foi seu próprio carrasco se enforcando num galho do ayan, árvore
da foto que aí copio.
Pensava sobre isso tudo quando recebo a postagem do Antonio
Fernando Araujo que também copio logo adiante, mas antes devo comentar que essa
postagem e as inquirições da Suécia me fizeram avaliar as diferenças e
semelhanças entre o orixá da Justiça do panteão dos cultos afro/brasileiros e o
presidente do STF.
Reis como Xangô, mas lembrados por péssima reputação, existem
muitos. Escravos que se tornaram lendários por seus feitos, também existem
muitos. Esopo, o fabulista, foi um deles. Spartacus, que liderou o primeiro
movimento de trabalhadores de que se tem notícia na história, foi
outro.
Daqui a um século ou meio, quando se estudar os piores
períodos da história do Brasil, sem dúvida se terá informações sobre os lideres
dos que tiveram coragem e disposição para lutar contra a ditadura militar e sem
dúvida se citará José Genoíno por sua luta nos interiores e José Dirceu por sua
luta nos centros urbanos. Assim como hoje estudamos sobre Zumbi, o escravo que
foi rei em Palmares no vergonhoso e longo período da escravidão.
Mas, e Joaquim Barbosa? Quem será Joaquim Barbosa? Quem é
Joaquim Barbosa?
Depois de ler essa postagem do Antonio Araújo, cheguei a
conclusão de que a semelhança entre o juiz Barbosa e Xangô, o orixá da Justiça,
é que os dois são negros.
Não sei de quem é Joaquim Barbosa, mas na liberdade de Xangô
eu acredito.
06/02/2013
- Apenas o primeiro passo - Por Theófilo Rodrigues
(*)
“Primeiro
levaram os negros
Mas
não me importei com isso
Eu
não era negro
Em
seguida levaram alguns operários
Mas
não me importei com isso
Eu
também não era operário
Agora
estão me levando
Mas
já é tarde.
Como
eu não me importei com ninguém
Ninguém
se importa comigo”.
(Bertold Brecht)
Não,
não aceitaremos. Não, não calaremos. O julgamento da AP 470, pejorativamente
chamado de “mensalão” pela imprensa estabelecida, foi ele próprio um
crime com o qual não podemos concordar. O inacreditável julgamento onde as
provas de inocência foram arquivadas inverteu a lógica do Estado de direito com
a transformação dos inocentes em réus e dos juízes em
culpados.
“Não
tenho prova cabal contra Dirceu – mas vou condená-lo porque a literatura
jurídica me permite”, afirmou a ministra Rosa Weber em um pronunciamento
digno de tempos de ditadura que não queremos que volte mais em nosso
país.
Mas
não é a condenação ilegal de um José Dirceu ou de um José Genoíno que mais me
preocupa. Estes, heróis nacionais vivos, ainda possuem a enorme solidariedade de
milhares de pessoas por todo o país que não concordam com o crime cometido pelo
STF. O que me preocupa são os desconhecidos, os pangarés, os carregadores de
bandeiras. Aqueles cuja militância a história não registra os nomes em suas
páginas. O que me preocupa é ver uma pessoa como Henrique Pizzolato, funcionário
de carreira do Banco do Brasil por toda a sua vida, ser condenado à prisão por
um crime que jamais cometeu. O que me preocupa é saber que o STF possuía todos
os documentos necessários para inocentar Pizzolato e os ter
ignorado.
Em
uma única frase o ministro relator Joaquim Barbosa apresentou as três mentiras
necessárias para a base de todo o julgamento: “Henrique Pizzolato desviou
dinheiro público da Visanet nos contratos com a empresa
DNA”.
Primeira
mentira:
a Visanet não é uma empresa pública, mas sim uma multinacional privada que
possui como maior sócio o Banco Bradesco, fato que foi ignorado, ou melhor,
deturpado pelo STF.
Segunda
mentira:
todos os serviços para os quais a empresa DNA foi contratada foram prestados.
Tanto a Visanet quanto o Banco do Brasil apresentaram ao STF documentos que
provam que os serviços foram prestados. Hoje a lista de serviços que foram
prestados é completamente pública e pode ser acessada facilmente na
internet.
Terceira
mentira:
Pizzolato havia acabado de ser nomeado para a diretoria de marketing do Banco do
Brasil na época das denúncias. Todos os documentos do contrato entre BB e DNA,
que supostamente apontam a culpa de Pizzolato, são assinados por outros 3
diretores do Banco do Brasil que, por coincidência – ou não – foram nomeados no
governo de Fernando Henrique Cardoso. Ou seja, Pizzolato não detinha o tal poder
que Joaquim Barbosa lhe atribuiu.
A
única culpa de Pizzolato, portanto, era a de que ele era petista. E isso ele
nunca escondeu de ninguém.
Já
é mais do que público que o julgamento da AP 470 foi baseado em ilações falsas e
no arquivamento de provas que inocentariam os réus. Pelo bem da Constituição, da
Democracia e do Estado de direito o julgamento da AP 470 precisa ser anulado e
uma nova apreciação que considere todas as provas precisa ser realizada. A
jurisprudência permite isso. Falta apenas a vontade política e o bom senso dos
senhores ministros do STF.
Brecht
em sua poesia revolucionária que abre esse texto nos mostra os perigos do
egoísmo e do individualismo em tempos autoritários. Não sou petista. Mas não é
por isso que deixarei de me indignar com a condenação de um inocente. Hoje é
Pizzolato, mas amanhã pode ser qualquer um de nós. Fosse vivo, o escritor Émile
Zola escreveria "J'accuse" novamente, sem pestanejar, tal qual já havia
feito durante o caso Dreyfus no fim do século XIX. Eu estou com Zola, e
você?
(*)
Theófilo Rodrigues é cientista político.
*****************
O
segundo passo - por Antonio Fernando Araujo (*)
No
último dia 02 ocorreu um encontro o qual podemos nomear como a esperada
continuação do evento do dia 30 do mês passado, quando na sede da ABI, no Rio de
Janeiro, quase mil pessoas acorreram ao Debate promovido pela Central Única
dos Trabalhadores–Rio, pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão
de Itararé, de São Paulo, com o apoio dos Blogueiros e Internautas
Progressistas, o RioBlogProg e o Núcleo José Dirceu, ambos do
Rio de Janeiro. Foi o segundo passo, que por não ter nada a ver com a
cronologia, pega carona no título do artigo do cientista político Theófilo
Rodrigues.
Tudo
porque, daquele encontro, saiu um documento, que criou o Fórum Permanente em
Defesa da Democracia, Contra os Erros do Supremo Tribunal Federal (STF) no
Julgamento da Ação Penal 470 (AP 470): Pró Verdade e Justiça. Por
coincidência, ele foi assinado por 13 representantes e suas entidades, presentes
ao encontro.
Para
que ele seja divulgado estamos disponibilizando-o aqui e, para os que desejarem
aderir, basta enviar mensagem manifestando interesse em participar do Fórum
Pró Verdade e Justiça para o endereço de email: forumproverdadeejustica@yahoo.com.br, com seu nome,
cidade-estado, endereço eletrônico e telefone de contato. Caso faça parte ou
represente alguma instituição, partido, igreja, sindicato, etc. indique-nos
qual. Se possui blogs ou participa de grupos em redes sociais como Twitter ,
Facebook, Linkedin, MSN, Skype, etc. e, tendo interesse, envie-nos os endereços
de sua página, miniblog ou site que também os cadastraremos, para posterior
divulgação.
Eis
na íntegra o documento que registrou o ato de
criação:
Ato
de criação do Fórum Permanente em Defesa da Democracia, Contra os Erros do
Supremo Tribunal Federal (STF) no Julgamento da Ação Penal 470 (AP 470): Pró
Verdade e Justiça.
Reunidos
em 02 de fevereiro de 2013, no Rio de Janeiro, os subscritores da Ata Política
de Fundação da Associação intitulada Movimento Pró Verdade e Justiça Contra os
Erros do STF, criada em 30 de janeiro de 2013, também no Rio de Janeiro, em
Assembleia Geral conduzida na ocasião por Marcelo Bancalero e secretariada por
Lígia Arneiro Deslandes, formalizam neste documento sua plena adesão à criação
deste Fórum.
Com
o objetivo de levar adiante aquilo que está descrito no título deste documento,
este Fórum pretende trazer para o seu corpo todas as entidades e pessoas físicas
dispostas a abraçar esta causa.
Pretendemos
assim, que ele se apresente como uma voz a mais dos que se indignaram com a
forma com que o julgamento em questão foi conduzido e divulgado pela mídia
tradicional. Como já foi revelado em amplas matérias, tanto na mídia impressa
alternativa quanto nos sites e redes sociais, a espúria construção desse
processo e sua condução em plenário na nossa mais alta corte de Justiça, sob a
indisfarçável vigilância da chamada mídia-empresarial, o que vimos foi algo
próximo a um achincalhe da nossa Constituição, onde leis, preceitos, ritos e
jurisprudências foram simplesmente colocados de lado apenas para que o tal
julgamento convergisse para a pura e simples condenação de praticamente todos os
réus.
-
No desdenhar das provas constantes dos Autos que absolviam parte deles e optando
por aceitar apenas indícios, suspeitas ou evidências ao invés da prova concreta,
o STF aceitou substituir a consagrada "presunção da inocência" pela
arbitrária "presunção de culpabilidade", cabendo então aos réus, nessa
inversão, o encargo de provarem ser inocentes, no esforço de neutralizar o
emprego de uma mal apreendida "teoria do domínio funcional do
fato".
-
No desprezar as auditorias e perícias realizadas por quem de direito e constante
dos Autos, para facilitar a tarefa de construção de um enredo de crimes e
falcatruas que simplesmente não ocorreram e de um imaginário "dinheiro
público" que, em momento algum se fez presente.
-
No intencional abandono dos testemunhos e declarações em juízo de crimes
eleitorais, de fato cometidos, mas que não criminalizariam de forma contundente
os réus.
-
No vergonhoso esforço de fazer coincidir o julgamento com a campanha eleitoral
de 2012, sob os holofotes diuturnos da mídia-empresarial, visivelmente
interessada na condenação dos réus a qualquer preço.
-
Na não concessão, pela Primeira Turma do STF, de um habeas corpus substitutivo
por considerá-lo "inadequado", justamente o emprego daquilo que é consagrado
como a mais nobre ação constitucional em lugar do recurso
ordinário.
-
Ao não atentar para o que preconiza a Corte Interamericana de Direitos Humanos
quando afirma ser impróprio que - independentemente de quem seja o ministro -,
quem preside a fase de investigação não pode depois participar do julgamento, ou
seja, cumprir os papéis de investigador e de juiz.
-
Da mesma forma, ao não atentar que essa Corte recomenda enfaticamente a
aplicação do duplo grau de jurisdição para os réus, uma de suas exigências mais
respeitadas. Ao não garantir o direito à segunda instância para 35 dos 38 réus,
o STF violou o Pacto de São José da Costa Rica do qual o Brasil é signatário
desde 1992.
-
No desprezar suas recomendações, especialmente aquela que diz respeito ao
chamado "controle da convencionalidade", ou seja, quando, ao mesmo tempo
em que decidem as causas, os juízes de ofício tem por obrigação analisar, sem
que as partes solicitem, os níveis de compatibilidade de normas, atos
administrativos e interpretações judiciais de um julgamento em relação às normas
do sistema americano de direitos humanos. Um cuidado que os juízes do STF,
infelizmente, não tiveram.
Por
tudo isso o Supremo Tribunal Federal desafiou inúmeros postulados jurídicos que
ao longo da nossa História se tornaram caros à nossa Justiça e a esta Democracia
que criamos, decidindo assim, empunhar a bandeira de uma contrarrevolução
jurídica cujo alcance deixa-nos claro, o desejo de interromper o processo de
avanços sociais iniciado com o Presidente Lula, em 2003 e por conseguinte, o de
enfraquecer a democracia nascida com a Constituição de 1988. Assim, e da forma
como foi conduzido, esse julgamento acabou por criar na sociedade um clima de
pré-golpe, em alguns aspectos, semelhante aos ocorridos em Honduras e no
Paraguai quando se quebrou a ordem institucional vigente e se depuseram
presidentes democraticamente eleitos, à luz de manobras conservadoras e
arremedos supostamente constitucionais.
Por
conta desses argumentos este Fórum tem como
propósitos:
1.
Não considerar, em hipótese alguma, que o julgamento da AP 470 já tenha se
estabelecido como uma "página virada" da História jurídica e republicana
deste país. Pelo contrário, queremos que ele seja suspenso, levando-se em conta
que, em conformidade com a legislação em vigor, a sociedade civil, onde
pontificam juristas de renomada competência, entende que é requisito básico para
que os erros apontados, tenham sido eles cometidos por omissão, contradição ou
pré-questionamento, sejam então devidamente
apurados.
2.
Como antecipamos no preâmbulo desta, incorporar em sua organização toda e
qualquer entidade ou pessoa física disposta a abraçar esta causa nos termos do
item 1 acima.
Rio
de Janeiro, 02 de fevereiro de 2013
-
Blog Megacidadania - Rio de Janeiro
-
Blog Xeque-Mate - São Paulo
-
Blog Educom - Rio de Janeiro
-
Núcleo José Dirceu - PT - Rio de Janeiro
-
Blog Pôrra Serra - Rio de Janeiro
-
Blog MidiaCrucis - Rio de Janeiro
-
Joylce Dominguez - Rio de Janeiro
-
Blog Juntos Somos Fortes - Espírito Santo
-
Blog Guerrilheiros Virtuais - Mato Grosso e Rio Grande do
Sul
-
Hilda Suzana Veiga Settineri - Rio Grande do
Sul
-
Saroba Settineri - Mato Grosso
-
Blogue do Souza - Rio de Janeiro
-
Blog Crabastos Brasil - Paraná
(*)
Antonio Fernando Araujo é engenheiro e colabora no blog Educom. Como Theófilo
Rodrigues pertence ao RioBlgoProg.
--
Antonio Fernando
Antonio Fernando
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