Mensalão/Duda
absolvido – Folha e Estado manchetam absolvição pelo STF do
publicitário Duda Mendonça e de sua sócia Zilmar Fernandes dos
crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro no caso do
mensalão. Folha, em “Marqueteiro de Lula é absolvido pelo
Supremo”, diz que a maioria dos ministros do Supremo seguiu o
entendimento do revisor Ricardo Lewandowski, segundo o qual o
pagamento ao marqueteiro foi legítimo e não ficou provado que ele
sabia da origem ilícita do dinheiro. Barbosa/derrota –
Estado, em “STF absolve Duda Mendonça e sua sócia no caso
mensalão”, registra que o relator do processo, Joaquim Barbosa,
votou pela condenação, mas foi derrotado pela tese do revisor,
Ricardo Lewandowski, que votou pela absolvição e foi seguido por
mais cinco ministros. Globo destaca na capa que “Duda Mendonça é
absolvido e relator sofre maior derrota”. Correio, na capa,
“Marqueteiros de Lula são absolvidos”. Maia/PT cresceu –
Em entrevista ao Brasil Econômico, o presidente da Câmara, Marco
Maia, diz, sobre a condenação do ex-ministro José Dirceu no
processo, que “não há nenhuma prova nos autos e nenhuma afirmação
contundente dos depoentes que envolva o ex-ministro na distribuição
dos recursos que foram aferidos pelo tesoureiro do PT, Delúbio
Soares”. Lamenta a condenação de ex-presidente do PT, José
Genoíno e destaca que o PT cresceu principalmente nas cidades médias
e pequenas, onde o eleitor está preocupado com questões municipais.
Avalia que o saldo final foi positivo para o partido. Folha noticia
internamente que “PT prepara manifesto sobre o mensalão”.
Economia/reação
– Valor destaca na capa que “Reação da economia revigora
balanços”. Informa que a expectativa para os resultados de julho a
setembro é mais otimista. A perspectiva é que os setores voltados
ao mercado interno sejam os primeiros a captar a retomada. "As
varejistas de alimentos devem continuar a se destacar, acompanhando o
baixo nível de desemprego e a renda em patamares elevados", diz
Sandra Peres, analista da Coinvalores. Segundo o jornal, o setor de
educação, que contrariando a tendência apresentou bons números no
segundo trimestre, deve seguir forte. Além da retomada da economia
interna, os incentivos do governo e a estabilidade do câmbio estão
por trás do otimismo, ainda que a maior parte da recuperação deva
aparecer mais no fim do ano. Tombini x Bernanke – BE dá
como manchete que “Tombini rebate Bernanke e ataca política de
incentivos americana”. Informa que o presidente do BC brasileiro
discorda da opinião do presidente do Fed, sobre as medidas das
economias avançadas não contaminarem os países emergentes e apoia
diagnóstico do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que o excesso de
liquidez nos EUA valoriza o real e prejudica o combate à inflação.
Folha destaca internamente que “Agora é a hora de investir no
Brasil, diz Sulzberger, [publisher] do NYT”. Editorial do Estado,
“Qual reforma tributária”.
Serra/planos
de Kassab – Estado destaca no alto que “Plano de Serra
defende uso de programas da gestão Kassab”. Informa que o
candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra, lançou
ontem um plano de governo que defende o legado que será deixado pela
gestão de Gilberto Kassab (PSD), propõe a continuidade de projetos
em andamento e apresenta programas de atenção voltados para
crianças e idosos. Jornal afirma que o material foi elaborado com o
auxílio de funcionários de alto escalão da Prefeitura, com o
objetivo de adequar as propostas ao orçamento municipal. Folha, em
foto-legenda “Favela chic”, diz que empresa dona de centro
comercial compra e destrói casas irregulares ao lado do shopping
Cidade Jardim, trabalho que caberia à Prefeitura. Tucano/
“kit”/contradição – Folha, na capa, destaca que, “Hoje
crítico do 'kit gay', Serra enviou a escolas cartilha similar”.
Informa que o tucano distribuiu a escolas estaduais em 2009, quando
era governador, uma cartilha anti-homofobia com conteúdo semelhante
ao chamado "kit gay" —que Serra hoje critica— feito
pelo MEC, na gestão de Fernando Haddad. Registra resposta de Serra,
que sua cartilha é "diferente" e "dirigida a
professores". Matéria da Folha compara as duas cartilhas.
Painel da Folha diz que exploração eleitoral do assunto pela
campanha de Serra delegará ataques a apoiadores evangélicos. Toda
Mídia, na Folha, destaca que Serra lidera com folga em propaganda
negativa (666 x 337 de Haddad, no 1º turno). Vladimir Safatle
escreve na Folha “Novos reféns”, sobre homossexuais na política.
Dilma/Haddad/comício remarcado – Também na capa, Folha
destaca que “Final de ‘Avenida Brasil’ faz Haddad adiar comício
com Dilma em SP”. Reporta que a presidenta Dilma teria sido
convencida pela coordenação da campanha de Fernando Haddad a mudar
a data do comício que fará com o candidato do PT à Prefeitura de
São Paulo. Diz que, de acordo com um integrante do comitê petista,
o evento, previsto para a próxima sexta-feira, ocorreria no mesmo
dia e horário do capítulo final da novela "Avenida Brasil",
da TV Globo e que "não haveria ninguém" para ouvi-la.
Informa que o comício foi remarcado para o sábado, no mesmo local.
Viracopos/45
horas fechado – Folha e Estado trazem destaques de capa com
mesma formulação sobre fechamento de aeroporto em SP. Folha, em
“Viracopos leva 45 horas para tirar avião com pneu estourado”,
diz que o aeroporto em Campinas (SP) reabriu na tarde de ontem após
ficar mais de 45 horas fechado desde sábado, quando cargueiro teve
um pneu estourado ao pousar e ficou na única pista do aeroporto.
Informa que cerca de 500 voos foram cancelados, afetando 25 mil
passageiros. Relata também que, além disso, pane no sistema de
check-in da TAM causou atrasos em 35% dos 613 voos domésticos da
empresa no país. Estado, “Viracopos reabre depois de 46 horas”.
Caos aéreo – Globo, em referência aos dois incidentes,
retoma bordão e registra na capa que “Falhas prolongam o caos
aéreo”. Correio acompanha-o, “Caos aéreo tumultua fim do
feriadão”. Diz que, em Brasília, das 147 partidas, 27% ocorreram
fora do horário e 7% foram cancelados. Folha traz na capa foto do
avião tendo asa erguida. Globo informa internamente que “Anac abre
processo para investigar demora”. Em outra retranca, informa que
Procon-SP autua Trip e notifica Azul, TAM e Gol após atrasos.
Cotas/autodeclaração
– Folha chama na capa que “Palavra do aluno definirá cor para
preencher cotas nas federais”. Informa que a palavra do aluno sobre
sua cor será o único critério das universidades federais para
definir quem será beneficiado pela lei de cotas. A autodeclaração
valerá já nos próximos vestibulares. Diz que o Ministério da
Educação refutou a possibilidade de as instituições criarem
comissões para confirmar a declaração dada pelo candidato, como
hoje é feito na Universidade de Brasília. Cotistas/dupla chance
– Correio dá como manchete que “Cotistas terão dupla chance no
vestibular”. Afirma que estudantes de escolas públicas que não
ingressarem em universidade federal pelas cotas sociais vão
concorrer ainda às vagas do sistema universal, competindo com quem
estudou em colégios particulares. Nivelamento – Globo,
sobre o assunto, diz que “MEC quer cursos de nivelamento”.
Reporta que o ministério prepara cursos de nivelamento para melhorar
a formação de estudantes que ingressarem nas universidades federais
pela Lei de Cotas, cujo decreto foi publicado ontem no Diário
Oficial. Diz que os cursos não deverão estar prontos até o próximo
vestibular, quando as cotas entram em vigor. Folha noticia
internamente que “Debate sobre adoção de cotas raciais na USP
emperra na Justiça”. Coordenador do Núcleo de Estudos
Afrobrasileiros na UnB, Nelson Inocencio, diz que “Cotas mostram
‘compromissoFolha, internamente, destaca entrevista com Demétrio
Magnoli, sociólogo e professor da USP, e destaca no título
pensamento dele que “Governo instala 'Estado racial'”. Editorial
da Folha, “Cota de populismo”. Nizan Guanaes escreve na Folha, “A
nova classe alta”, em que compara educação pública e privada.
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