sexta-feira, 12 de março de 2010

PT finalmente reage à agressão midiática

12março2010



enviado por Helena Schuster

Passado o convescote Instituto Millenium, antro da direita hidrófoba do país, os barões da mídia resolveram ir às ruas para evitar o perigo da "restauração stalinista e castrista" representada pela candidatura Dilma Rousseff. Como na preparação do golpe midiático na Venezuela, em abril de 2002, agem como "una solo voz". A Veja estampa na capa a manchete "caiu a casa do tesoureiro do PT"; na sequência, a TV Globo difunde a versão para milhões de telespectadores desavisados; já os jornais Folha, Estadão e Globo, entre outros, dão farta munição para a artilharia pesada.

Diante deste autêntico "genocídio midiático", a sociedade fica perplexa e confusa; parlamentares da base aliada se acovardam; até alguns demos voltam a falar em ética na política, deixando de visitar Arruda, o "vice-careca", na prisão; e os tucanos tentam sair do seu inferno astral. Alguns expoentes petistas ainda defendem a tática do se fingir de morto, achando que isto abrandará o ódio da mídia. Neste cenário, a nota pública do novo presidente do PT, José Eduardo Dutra, é um alento. Serve para esclarecer a população, municiar a militância e retomar a ofensiva política.

A bandidagem do Estadão e da Veja


"É com perplexidade e absoluta indignação que o PT vem acompanhando a escalada de ataques mentirosos, infundados e caluniosos por parte de alguns órgãos da imprensa a partir de matéria sensacionalista publicada na última edição da revista Veja. O mais absurdo desses ataques se deu no jornal O Estado de S.Paulo, que usou seu principal editorial para acusar o PT de ser 'o partido da bandidagem' - extrapolando os limites da luta política e da civilidade sem qualquer elemento que sustente sua tese", afirma o partido do presidente Lula, que finalmente decidiu reagir.

Ainda segundo a nota, o PT "buscará, pelas vias institucionais, a devida reparação judicial pelas infâmias perpetradas nos últimos dias. Acionará judicialmente o jornal o Estado de S.Paulo, pelo editorial, e a revista Veja, pela matéria que começou a circular no último sábado. Representará no Conselho Nacional do Ministério Público contra o promotor José Carlos Blat, fonte primária de onde brotam as mentiras, as ilações, as acusações sem prova e o evidente interesse em usar a imprensa para se promover às custas de acusações desprovidas de base jurídica ou factual".

Os interesses eleitoreiros da mídia


A nota do PT é mais do que justa. É necessária à democracia. Quanto às "reporcagens" da mídia demotucana, elas atentam contra a própria Constituição Federal, que estabelece a "presunção da inocência". Sem ouvir os acusados, numa atitude covarde, a mídia incorreu novamente no crime da "presunção da culpa". Requentou antigas denúncias sem apresentar qualquer prova concreta. Seu objetivo evidente é acuar a candidatura de Dilma Rousseff e ajudar no palanque eleitoral do tucano José Serra, homem de confiança das famíglias Marinho, Civita, Frias e Mesquita.

Quanto ao promotor José Carlos Blat, fonte primaria das ilações da Veja, o PT poderia anexar ao processo velhas denúncias da própria revista contra o sinistro sujeito. Entre os manjados padrões de manipulação da mídia, um dos principais é realçar o que interessa e ocultar o que não serve no momento. Neste caso, a Veja preferiu esconder as denúncias que já fez contra o promotor - que revelou recentemente suas pretensões políticas. "Estou pensando em me candidatar a deputado".


Fonte primária é bastante suspeita

A revista sabe que Blat é um elemento suspeito. Quando integrou o Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), ele foi acusado de tentar se livrar de multas do Detran e de proteger suspeitos de corrupção. Em 2004, Blat inclusive foi afastado do órgão. Na ocasião, a Corregedoria do Ministério Público apontou vários indícios de crimes: uso de veículo e pessoal da Gaeco para interesses pessoas; negociar com um delegado a liberação do seu pai, preso em flagrante por armazenar bens roubados; abuso de autoridade e enriquecimento ilícito.

Ele também foi acusado de beneficiar o contrabandista chinês Law Kin Chong. Em 2002, quando atuou na força-tarefa antipirataria, focou a investigação nos pequenos contrabandistas, livrando o chefe da máfia. A advogada do contrabandista costumava visitar Blat no Gaeco. A Corregedoria descobriu ainda que ele morou num apartamento de Alfredo Parisi, condenado por bancar o jogo do bicho. Antes de virar promotor, ele foi sócio do filho de Ivo Noal, outro banqueiro do bicho, numa loja de conveniência. Esta é a fonte privilegiada da Veja, da TV Globo e dos jornalões.

A Justiça de São Paulo nega o pedido do promotor Blat (O herói armador)

Por Augusto da Fonseca


As Organizações Serra (Globo, Folha, Estadão e Veja, entre outros) se calam (até 10h30min) em relação a essa notícia, de extrema importância para os leitores, dado ao intenso noticiário que caluniou, difamou, julgou e condenou à execração pública o deputado e secretário de finanças do PT, João Vaccari Neto.

Se calam porque foi tão ridículo o circo armado para desgastar o Lula, a Dilma e o PT que terão dificuldade de fazer auto-crítica.

Leiam a informação sobre esse assunto, por enquanto apenas noticiado pelo site do PT, pelo Blog do Azenha e por este humilde blog.

“A Justiça de São Paulo negou nesta quinta-feira (11) o pedido de bloqueio das contas da Bancoop e não autorizou a quebra do sigilo bancário do ex-presidente da cooperativa, João Vaccari Neto, atual secretário de Finanças do PT.

Os pedidos haviam sido feitos pelo promotor José Carlos Blat – que, sem base jurídica nem factual, tem usado a imprensa na tentativa de envolver o PT e seus integrantes no processo que investiga supostas irregularidades na administração da Bancoop, uma cooperativa habitacional ligada ao Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Em seu despacho, o juiz questionou porque o pedido de bloqueio só veio agora, passados mais de três anos do início da investigação. Quanto à quebra de sigilo, determinou ao promotor que aponte, nos autos, os indícios que o levaram a fazer tal solicitação.

O juiz também negou o pedido de oitiva para ouvir Vaccari e outras pessoas. Segundo ele, para que eventualmente o inquérito chegue a essa fase, primeiro o promotor deverá prestar todos os esclarecimentos necessários.”

***

E agora, como fica a retratação pela execração pública ao depurtado João Vaccari Neto?

Como ficará a CPI do Bancoop, montada pelo Serra na Alesp, apenas para desgastar a ministra Dilma?

A revista que publicou com estrondo a matéria difamatória terá um mínimo de ética de colocar na capa as informações acima?

O Brasil já tem uma economia e uma democracia de primeiro mundo. Quando terá uma imprensa decente?

quinta-feira, 11 de março de 2010

Novo adesivo

O Roriz é o pai de todos, e está sendo poupado pela mídia.

Por isso, o Sindicato dos Urbanitários no DF (STIU-DF) confeccionou o seguinte adesivo.





Favor ajudar a divulgar

Diretoria do STIU-DF


P.S.: "Aposente" se escreve com "s", mas o "Z" transgride as leis ortográficas.

Desempenho da Economia Brasileira

O G1 publicou agora um infográfico que mostra o desempenho da economia brasileira, durante a crise mundial, sob o comando do Presidente, melhor do que os de todos os países desenvolvidos.


Descuidadamente, o G1 ofereceu uma das melhores peças de propaganda eleitoral para o programa de TV da Dilma.

Esse quadro serve para comparar, visualmente, a evolução do PIB brasileiro no Governo Lula vis a vis o Governo FHC. É goleada!


Ferro defende o PT e denuncia conluio entre mídia e oposição

Qua, 10 de Março de 2010 21:06


O líder do PT na Câmara, Fernando Ferro (PT-PE), denunciou hoje (10) a existência de um conluio entre setores da mídia e da oposição para tentar atingir o PT e a candidatura da ministra Dilma Rousseff à Presidência da República. Ele observou que a oposição, na falta de um projeto para o país, tem feito uso da mídia para difundir falsas notícias visando a se fortalecer no processo eleitoral. A última tacada da oposição ocorreu nesta quarta-feira, com envio de um pedido à Procuradoria Geral da República de investigação sobre o suposto envolvimento da ministra Dilma e do ex-ministro José Dirceu no caso Telebrás, com base em notícia de jornal já desmentida pelo governo.

Segundo Ferro, a oposição encabeçada pelo PSDB, DEM (ex-PFL) e PPS precisa mostrar ao povo brasileiro o que defende como alternativa ao bem-sucedido projeto que vem sendo executado pelo presidente Lula desde 2003. "A oposição precisa de um eixo para esse enfrentamento, dizer o que quer para o Brasil", comentou. O líder acrescentou que a oposição não informa o que defende para a população pobre, a economia e a política externa, três eixos centrais do governo do PT e aliados.
ESCALADA - A iniciativa tomada hoje contra a ministra Dilma insere-se, na opinião de Ferro, na escalada de acusações sem fundamento que setores da mídia têm feito contra o PT nas últimas semanas. A palavra de ordem foi dada pelo Instituto Millenium, integrado pelos barões da mídia e que decidiu, no dia 1º, orientar as empresas que o integram a direcionar suas baterias contra o PT, em favor de um candidato da oposição.
"Não aceitamos essa liberdade das empresas que querem nos submeter às suas visões ideológicas e de mercado. Querem nos destruir, mas não aceitamos", disse Ferro. Ele lembrou que o "festival de acusações" agora é alimentado por "algumas figuras do Ministério Público. "A grosseria e a profusão de acusações contra o partido revelam claramente uma postura autoritária e golpista de certas áreas da nossa mídia que não suportam ser governadas pelo presidente Lula".
Ferro disse que a revista Veja, por exemplo, transformou-se em "panfleto reacionário, conservador e golpista, que tenta, a todo custo, interferir no processo eleitoral e conduzir o comitê eleitoral de campanha da oposição". A revista, juntamente com o jornal o Estado de S. Paulo, vai ser processada pelo PT por publicar mentiras contra o partido.
O líder petista observou que o PT saberá enfrentar os ataques da mídia e da oposição, como o fez em 2005. Naquele ano, recordou Ferro, "tentaram golpear o presidente Lula" e um dirigente do DEM chegou a dizer que "essa raça ia ser extinta", numa alusão racista ao PT e à esquerda brasileira. " E estamos aí, governando o Brasil com 80% de aprovação, sendo reconhecidos em todas as partes do mundo como um grande Governo.
MÍDIA INTERNACIONAL - Ferro assinalou também a diferença de postura entre a mídia internacional e a brasileira, que tratam o Brasil com enfoque tão distinto que aparenta tratar-se de dois países diferentes. Ele reparou que a imprensa internacional elogia o governo Lula, reconhece sua ação, simultaneamente à manifestação de diplomatas estrangeiros que reconhecem que, hoje, não há fórum internacional sem o Brasil participar, dada a projeção alcançada pelo Brasil nos últimos sete anos. Por outro lado, internamente, a mídia brasileira tenta desconstruir o governo do PT e aliados de forma "desesperada".
"Sabemos que esta é uma ação política que tem um lastro ideológico, um lastro eleitoral evidente", disse o líder. " Esse segmento que desconhece que o PT cresceu com a democracia não quer respeitar um partido que se consolidou, tem inserção social". Ele disse que "todos os filiados do PT e seus quadros políticos têm autoridade e a história do seu lado, estão neste país porque fizeram e fazem parte de uma construção democrática, da luta social e política. Rejeitamos essa política de transformar manchete de jornal em processo de disputa eleitoral. Isso é falta de projeto."
Equipe Informes

quarta-feira, 10 de março de 2010

PT vai à Justiça contra mentiras, calúnias e agressões criminosas de Veja, Estadão e Blat

Leia abaixo nota divulgada nesta terça-feira (9) pelo presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra:

Nota do Partido dos Trabalhadores

É com perplexidade e absoluta indignação que o Partido dos Trabalhadores vem acompanhando a escalada de ataques mentirosos, infundados e caluniosos por parte de alguns órgãos da imprensa a partir de matéria sensacionalista publicada na última edição da revista Veja.

O mais absurdo desses ataques se deu hoje, terça-feira (9), quando o jornal O Estado de S.Paulo usou seu principal editorial para acusar o PT de ser "o partido da bandidagem" - extrapolando todos os limites da luta política e da civilidade sem qualquer elemento que sustente sua tese.

O PT tem uma incontestável história de lutas em defesa da democracia, da cidadania, da justiça e das liberdades civis. Nasceu dessas lutas, se consolidou a partir delas e, nos governos que conquistou, tem sido o principal promotor da idéia de um Brasil efetivamente para todos, com absoluto respeito às instituições democráticas, às regras do jogo político e ao direito fundamental à liberdade de opinião e expressão.

Para nós, a diversidade de opiniões é a essência não só da democracia, mas também do próprio PT. Devemos a essa característica, em grande parte, o sucesso de nosso projeto de país, cujo apoio majoritário da população se dá em oposição aos interesses da minoria que nos ataca.

Nem o PT nem a sociedade brasileira podem aceitar o baixo nível para o qual parte da mídia ameaça levar o embate político às vésperas de mais uma eleição presidencial. O Brasil não merece isso. A democracia não merece isso. A liberdade de imprensa, defendida pelo PT mais do que por qualquer outro partido, não merece que façam isso em nome dela.

O PT não entrará nesse jogo, no qual só ganham aqueles que têm pouco ou nenhum compromisso com a democracia. Mas buscará, pelas vias institucionais, a devida reparação judicial pelas infâmias perpetradas contra o partido e seus milhões de militantes nos últimos dias.

Acionaremos judicialmente o jornal o Estado de S.Paulo, pelo editorial desta terça, e a revista Veja, pela matéria que começou a circular no último sábado. Também representaremos no Conselho Nacional do Ministério Público contra o promotor José Carlos Blat, fonte primária de onde brotam as mentiras, as ilações, as acusações sem prova e o evidente interesse em usar a imprensa para se promover às custas de acusações desprovidas de qualquer base jurídica ou factual.

José Eduardo Dutra

Presidente Nacional do PT